Os três juízes entenderam que Jorge da Mota nada tinha a ver com o que estava a ser produzido no armazém dado que não foram encontradas provas de ligação entre o arguido e o tráfico de droga ali praticado.
Num processo anterior relacionado com o mesmo caso, o seu filho, Olivier da Mota, foi condenado a seis anos de prisão pelos crimes de tráfico de estupefacientes e detenção de arma proibida (stungun).
Olivier confessou ao tribunal, no julgamento do pai, que este nada tinha a ver com a estufa de cannabis. Reconheceu que a ideia da estufa foi sua, da sua namorada e de um amigo.
Jorge da Mota chegou a estar detido preventivamente cerca de seis meses mas foi libertado após a última sessão do julgamento.
Pai e filho foram julgados separadamente dado que, numa primeira fase, não foi possível notificar o primeiro.
A estufa de cannabis foi descoberta na noite de 28 de setembro de 2010 quando deflagrou um incêndio no local, um armazém da antiga Tomarplac, na Venda da Gaita, arredores de Tomar. Chamados a combater as chamas, bombeiros e mais tarde a polícia, concluíram que ali funcionava uma sofisticada estufa de cannabis (liamba).
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