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"Conheço-o há muitos anos, tenho-o como uma pessoa responsável e um jornalista interessado nas coisas da sua terra.
Tem todo o direito de desenvolver este blogue conforme muito bem lhe aprouver. A verdade deve ser o caminho, mas pergunto: que verdade há nestes comentários anónimos a maioria irresponsáveis e mal informados, qual o objectivo? Atacar a Direcção, não acredito, a Direcção é o menos importante, hoje está uma, amanhã está outra... no fundo visam atacar a instituição e os trabalhadores... mas os maiores prejudicados serão sempre os utentes, esses sim deveriam merecer muito mais cuidado no que se diz e escreve... eles sim precisam de apoio para toda a vida... eles são a justificação para existirem aqui 110 postos de trabalho, esta casa foi criada para os apoiar, para os ajudar.
Os postos de trabalho são uma necessidade, por muito respeito que todos me mereçam, os utentes são sempre a nossa maior preocupação...
Fazer uma campanha debaixo do anonimato, até se poderia justificar, se não houvesse respostas às questões, ou às “ preocupações”. Esta direção trabalha todos os dias, todos os dias está na instituição e dará as informações e esclarecimentos a quem nos procurar, o que aliás já tem acontecido com diversos órgãos de comunicação e responsáveis da causa pública, pelo que qualquer anónimo que desse a cara e nos procurasse decerto que seria esclarecido sem problema.
Sem querer ser maçador, o que pedimos é respeito por uma instituição que ao longo dos anos tem tido um reconhecimento público pelo trabalho que aqui se desenvolve.
A Direcção
Presidente - Luis Salgueiro
Secretária - Júlia Oliveira
Tesoureiro - Francisco Salgueiro
(Em relação aos vencimentos, este mês pagámos o atraso de outubro e o mês de novembro, ficando em falta 50% do subsidio de férias que brevemente será normalizado)"
Uma pequena questão.
ResponderEliminarO Tesoureiro é da família ou parente do Presidente ?
O que estes senhores tentam fazer é uma falácia democrática.
ResponderEliminarE, só pelo facto de persistirem nela, justificam-se as dúvidas, as perguntas e as suspeitas.
Perguntar, questionarmo-nos, ou mesmo denunciar ao abrigo da reserva de identidade (vulgo anonimato) é absolutamente legítimo. E desde que a linguagem e o modo sejam decentes, só temos que agradecer.
(lembro a propósito que um dos indignados com o anonimato a propósito do CIRE veio sugerir que este blogue proibisse o anonimato. Mas fê-lo anonimamente).
Questionar, escrutinar publicamente a gestão do CIRE é um direito e um dever cívico. Uma manifestação de respeito e de responsabilidade para com os trabalhadores que lá trabalham e se dedicam aos utentes do CIRE.
Mas ao lado desses trabalhadores e desses dirigentes, podem estar outros com práticas ou desígnios menos nobres. Gente que não deixa de beneficiar dos peditórios públicos para que todos contribuímos.
Ficamos mesmo surpreendidos com o reconhecimento de que, afinal, são mesmo 110 os tais trabalhadores. Confesso que não acreditava.
Há uns anos o CIRE viu-se numa aflição provocada por um presidente que o ia arruinando. E quando fomos a tentar perceber o que se tinha passado constatámos que tudo aconteceu porque, nem dentro nem fora tinha havido um mínimo de um mínimo preocupação em avaliar a “gestão” que ia acontecendo. Provavelmente para que não se pensasse mal do CIRE. Ou, mais certo ainda, por inércia e tacanhez na avaliação pública da coisa pública.
Deixem-se de tretas, meus senhores. Não lhes queremos mal, nem achamos que tenham algo a esconder.
Mas também, não nos peçam par ter de ir aí, bater à porta para individualmente e no “recato” de um atendimento pessoal nos explicarem o que de bem acham que estão a fazer.
É ou não verdade que a maioria das admissões são feitas sem concurso público?
É ou não verdade aquela denúncia de “assessores” de 12º ano de novas oportunidades a ganharem 1600 Euros por mês?
Há algum mal em dizer a verdade de modo simples e claro?
Ou, sob a capa da protecção da imagem do CiRE, de quantos lá trabalham e dos utentes se está de facto a esconder o que não querem que se saiba?
Gostávamos muito que da publicitação dos vossos actos de gestão a vossa imagem saísse reforçada e limpa. E vocês deveriam ser os primeiros e principais interessados.
Porque é que não são?
Apesar de “anónimos” nós temos o direito de saber.
Vocês, por serem conhecidos têm o dever de informar.
O esclarecimento esclarece e limpa.
A sonegação da informação só fundamenta a suspeita.
Não façam isso. O CIRE não merece isso.
Confirma-se então.
ResponderEliminarO CIRE não é (nem podia ser) diferente do resto.
Um cóis fechado onde "à pala" dos utentes e da solidariedade se vai ganhando o que se pode.
E desenrascando familiares e amigos.
FACTOS SÃO FACTOS
ResponderEliminarAdjudicante: CIRE - Centro de Integração e Reabilitação de Tomar
Adjudicatário: José Manuel Gonçalves Lagarto
Objeto do Contrato: Aquisição de serviços de consultoria na área de gestão/organização
Preço contratual: 45.000,00 €
Publicação: 21-01-2017
Prazo de execução: 1095 dias
In: Portal Base.Gov.pt