sábado, 24 de novembro de 2018

Faz sentido

Opinião
Novo presidente do Politécnico

Ao princípio o povo estranha, mas a corte local nem tanto. Coroar quem já é Coroado? Parece brincadeira de crianças. Sobretudo numa terra de um país onde os reis nunca foram coroados, mas simplesmente aclamados.

Porém, pensando melhor, tal como no conhecido mote publicitário, erradamente atribuído a Fernando Pessoa,  a ideia da nomeação do próximo presidente do Politécnico de Tomar, primeiro estranha-se e depois entranha-se. Vai daí, buscando informação sobre o candidato único, fica-se a saber que é coimbrão, praticante de trail e doutor em geologia.
Pois até que enfim! Faz sentido. Numa terra praticamente petrificada nestes últimos tempos, e num estabelecimento de ensino superior onde é voz corrente que abundam os calhaus, tanto docentes como discentes, um geólogo tem muito mais hipóteses de identificar a composição e as maleitas da placa local, e das suas diferentes argilas (a sua especialidade académica), condição básica para posteriormente vir a reformar o que está mal, que é quase tudo.
Oxalá consiga, sem perder demasiado tempo a partir pedra. Porque se antes da hora ainda não é a hora, depois da hora já não é a hora.

                                                                Templário Zarolho

14 comentários:

  1. Que tristeza!!!A verdadeira pena e que o candidato nao tenha a oportunidade de estudar o calhau que faz estes comentarios.Descobriria que era vulgar e ancestral.

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    1. Que tristeza?! A que propósito? Morreu alguém? É falso o que se escreve?
      Acrescenta ser pena que o candidato não tenha a oportunidade de estudar quem faz estes comentários, mas depois antecipa-se. Classifica o calhau do comentário como "vulgar e ancestral". Porque via chegou a tal conclusão tão sábia? Foi à bruxa? Tem bola de cristal? Deita cartas? Ou prefere os búzios?
      Realmente, se os profs do IPT não forem melhores que os dois comentadores anónimos até agora revelados, estamos bem servidos estamos!

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  2. Um arrazoado de "frazes feitas" e pertenças metáforas a dar para o "engracadez" sem que se vislumbre um sentido para o texto.

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    1. É natural. Se você escreve "fraZes" em vez de fraSes, "pertenças" em vez de pRetenSas e "engraçadeZ" em vez de engraçadêS", ou seja três erros ortográficos em 21 elementos frásicos, o que dá uma honrada média de quase 15%, é natural que o seu bestunto também não permita entender o sentido do texto. Mesmo na língua materna, não entende quem quer; só quem pode.
      Mas não desanime. É bem sabido que a malta das ciências tem sempre tendência para "escrever mal".

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  3. Pontapés na gramática é comigo!
    Reconforta-me o facto de Vossa Excelência (não sei se já dei algum erro outra vez) não ter nada a apontar à essência do que eu disse.

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    1. Prontos (para usar português modernaço, up to date), parece-me muito positivo que assuma os seus pontapés na ortografia. Não é nada comum em Tomar, cada um assumir os seus erros. Dito isto, resta-me assumir o meu: Confesso não ter conseguido entender que o seu curto comentário tinha uma essência. Apesar da excelência imerecida que fez o favor de me atribuir. Tentando escarnecer, bem sei.
      Não lobriguei a tal alegada essência, desde logo porque abre com "arrazoado de frases feitas", o que me parece uma impropriedade vocabular. Arrazoado é o conjunto das alegações de cada uma das partes num julgamento. Mas deixemos isso, para ir ao fundamental -O sentido do texto, que não conseguiu alcançar. Convido-o/a por isso a ler, com redobrada atenção, as duas últimas linhas do penúltimo parágrafo e a primeira linha do último. Já conseguiu agora?
      Não tem nada que agradecer. Disponha sempre.

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    2. Quanto à essência do texto, só posso afirmar que o Sr. Templário Zarolho tem realmente é muitíssimo boa vista.

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  4. Ainda não se sabe se é candidato único. Se for cumpre-se a tradição deste Politécnico, que parece ter vivido em monarquia ou, pior, com o modelo da família calabresa: o número 2 do "grupo" sobe a número 1 quando este fica impedido por razões legais.

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  5. "vir a reformar o que está mal", como é dito? Mas este candidato foi nos últimos 8 anos Vice presidente nomeado pelo Presidente do IPT e nos 4 anteriores Diretor da Escola de Tecnologia, também nomeado. O que andou a fazer enquanto lá esteve?

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    1. Os factos que cita não garantem absolutamente nada. Os capitães de Abril, por exemplo, também serviram lealmente o regime durante vários anos, antes de se revoltarem com armas na mão. O mesmo acontece com o presidente angolano, que foi muito obediente enquanto não logrou ser escolhido e eleito.
      De resto, lendo bem a pequena crónica, lá está tudo bem explicadinho: Antes da hora ainda não é a hora, porque o agora candidato não podia nem pode ainda. Mas depois da hora já não é a hora, pelo que não deve perder a oportunidade, dado que cada comboio só pára uma vez em cada estação.
      Em resumo, nada de julgamentos prematuros. Há que esperar para ver.
      Mas também é verdade que nunca ninguém viu um pessegueiro dar maçãs, mesmo depois de enxertado.

      Templário zarolho

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    2. Os factos que cita não garantem absolutamente nada. Os capitães de Abril, por exemplo, também serviram lealmente o regime durante vários anos, antes de se revoltarem com armas na mão. O mesmo acontece com o presidente angolano, que foi muito obediente enquanto não logrou ser escolhido e eleito.
      De resto, lendo bem a pequena crónica, lá está tudo bem explicadinho: Antes da hora ainda não é a hora, porque o agora candidato não podia nem pode ainda. Mas depois da hora já não é a hora, pelo que não deve perder a oportunidade, dado que cada comboio só pára uma vez em cada estação.
      Em resumo, nada de julgamentos prematuros. Há que esperar para ver.
      Mas também é verdade que nunca ninguém viu um pessegueiro dar maçãs, mesmo depois de enxertado.

      Templário zarolho

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    3. Querem ver que é desta que o 25 de Abril chega ao politécnico? Oxalá que sim, mas que não seja como o Pai Natal que chega em Dezembro.

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  6. Atenção quando fazem críticas (com motivos políticos) generalizadas ao Instituto Politécnico de Tomar e às pessoas que a ele estão ligadas, há lá muito boa gente que trabalha ou estuda, que apenas querem fazer bem o seu trabalho, construir bases sólidas para o seu futuro, e contribuir de forma útil para a sociedade. Nem todos são "calhaus" e por isso merecem um pouco mais de consideração. Bem haja.

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    1. Só falta dizer que "há lá muito boa gente para quem a política é o trabalho". Onde é que já se ouviu isto?

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