Opinião
Em Tomar continua a euforia festiva. Anunciam-se para a quadra natalícia Pai Natal na Praça da República, pista de gelo, palhaços (além dos habituais), estátuas vivas (além da oposição e dos deputados municipais) e até guardaria de crianças com animação, no defunto "museu polinucleado da Levada". Tudo à borla, à custa de todos os contribuintes. À bruta, como os ricos estilo clássico.
Lá mais para diante, em Julho, haverá mais uma edição da Festa dos Tabuleiros, aí com o argumento definitivo de cumprir a tradição. Custo da coisa para os esfolados contribuintes: mais de 400 mil euros.
Face a tais dislates financeiros, quando alguém ousa dizer que, com entradas pagas, se ganharia bastante dinheiro, em vez de se gastarem centenas de
milhares de euros, que tanta falta fazem noutros sectores, é logo apelidado de má-língua e outras coisas bem piores.
Excepcionalmente, alguns eleitos e outros dirigentes que se vão dando ao trabalho de pensar um bocadinho, acabam por concluir que, com a cobrança de entradas, viria muito menos gente a Tomar. Há décadas que é assim.
Vem portanto muito a propósito este excerto do EXPRESSO ONLINE de 28/11/18:
"Na verdade, Polignano a Mare, na região sul de Puglia (Itália), não é o único lugar a defender a cobrança de bilhetes. Bem perto, em Alberobello - conhecida pelos telhados de pedra em forma cónica, bem ao estilo ‘hobbit’ - a opção está a ser também considerada, como forma de dar acesso a áreas menos exploradas na localidade.
Veneza, aliás, deu de alguma forma o exemplo, no início deste ano, ao instalar torniquetes para disciplinar o excesso de turistas, ainda que sem cobrar. E Civita di Bagnoregio, no norte de Roma, cobra uma taxa de admissão de 5 euros aos visitantes. A entrada já foi mais barata, mas ao subir a tarifa, as autoridades locais garantem que a procura aumentou."
Aqui fica este guardanapo para os senhores autarcas nabantinos e respectivos assessores se irem limpando. Nunca é tarde para emendar e melhorar. Se não sabem como proceder, há quem saiba. Basta ter a humildade de solicitar ajuda.
Templário Vesgo
O Sr. (Albe)ROBELLO não gosta de multidões, de gentalha que invada o seu espaço de exibição. Em Tomar, só ele (e a sua pequena corte de papalvos seguidores) é que teriam direito a divertir-se "à bruta, como os ricos estilo clássico"... O azedume e a jactância visíveis nos seus escritos, revelam preocupantes sinais de intolerância para com os seus congéneres, não espantando, por isso, que tenha escolhido as terras do Sr. Bolsonaro para fugir das multidões que, de festa em festa, acorrem a Tomar. Sem pagar nada, à "borliú" como diriam os "tesos" de antigamente...
ResponderEliminarPerdoai-lhe Senhor, que quem escreveu semelhante esterco não sabe o que diz, nem mede as consequências deste seu acto.
EliminarUma chamada de atenção para o director do blogue, que só devia publicar este estilo de comentários, claramente a atacar uma pessoa sem qualquer fundamento, quando devidamente identificados.
Obrigado.
Continuam os comentários que só desprestigiam este blogue, espaço livre de troca de ideias, numa cidade em crise. Concorde-se ou não com o pagamento o que foi escrito não serve à discussão e é maledicência pura em lugar público. Lamentável. Nota: não sei quem é o templário vesgo nem conheço o Sr. Rebelo que o texto insinua serem a mesma pessoa.
EliminarÉ só artistas. Querem é festas à borla ou com o dinheiro dos outros. Cá por casa nem mais 1€.
ResponderEliminarNão sei porque fico surpreendida quando leio textos idénticos como o do primeiro anónimo.
ResponderEliminarSem comentários.
Templário vesgo, zarolho, Professor Rebelo, Gaio, seja quem for.
Força!
Pagava mais pra ver empresas crescer no concelho de Tomar e não vê-las fechar, que é uma tristeza....
ResponderEliminarNem só de festas vive o homem...
Compreende-se a sua posição. Mas repare: Porque será que não vêm empresas para Tomar? Porque encontram condições mais vantajosas noutros concelhos. Porque em Tomar comparativamente é tudo mais caro e mais complicado. Porque a burocracia camarária tomarense é infernal. Porque a Câmara gasta mais de 40% do seu orçamento para pagar aos funcionários. A mais alta percentagem de toda a zona centro. Porque apesar disso a actual maioria insiste a gastar dinheiro em festas grátis como forma de comprar votos.
EliminarSe as festas tivessem entradas pagas, a câmara gastava bastante menos dinheiro e talvez então tivesse condições para melhorar o acolhimento de empresas, que actualmente é péssimo.
O tema até é interessante: o das funções da edilidade.
ResponderEliminarO nível do debate é que não justifica.
Estao bem uns para os outros.