quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Convivência, mau feitio, arrogância, sobranceria e falta de educação cívica

Opinião

É Natal. Tempo de paz, de concórdia, de fraternidade, de inclusão. Os apelos aos melhores sentimentos da cidadania são numerosos. O Papa Francisco pede "fraternidade entre pessoas com ideias diferentes, mas capazes de se aceitar e de se respeitar."

O rei de Espanha afirma ser "indispensável que asseguremos sempre a nossa convivência", enquanto o patriarca de Lisboa clama que "ninguém pode ficar de fora, por não ter lugar na hospedaria, como aconteceu com os pais de Jesus Cristo."
Toda esta onda de solidariedade e de fraternidade por esse mundo fora, quando em Tomar, a pouco mais de cem quilómetros de Lisboa, de forma encapotada com quase sempre, reina a intolerância e a discórdia no meio político. Falta de chá, murmuram os cidadãos mais evoluídos.
Eleitos que antes a população julgava pessoas bem formadas e fraternas, uma vez no poder revelam-se autênticos autocratas. Julgam ter sempre razão. Não aceitam a crítica. Confundem naturais divergências políticas com questões pessoais. Cortam relações com quem não lhes lambe as botas. Atacam injustamente profissionais da informação por fazerem o seu trabalho.
O assunto é tão triste e a situação tão lamentável para a cidade e para o concelho, que pareceu mais conveniente não mencionar desta vez nomes nem casos concretos. Por agora. Porque todos erramos e estamos sempre a tempo de mudar a rota do barco.
Em todo o caso, parece conveniente lembrar aos eleitos que se julgam os maiores, os únicos com razão e os donos da verdade, que afinal foram votados por uma pequena minoria e portanto, embora tendo legitimidade legal, representam de facto apenas essa pequena minoria. No caso tomarense apenas 7.972 votos em 34.814 possíveis, o que corresponde a 22, 8% do eleitorado.
Não se vê por conseguinte onde possa estar a base concreta para tanta arrogância da transitória e tangencial maioria absoluta. Ou estarão convencidos de que também contam com o apoio dos mais de 50% de eleitores inscritos que se abstiveram, votaram branco, ou anularam o voto?
Outubro de 2021 é já ali adiante e nessa altura o eleitorado julgará o rol de asneiras e a evidente sobranceria, de eleitos que afinal de política e cidadania mostram na prática saber realmente muito pouco.
A concluir, convém entretanto relembrar certos erros mais salientes, como os mencionados acima, a não substituição das canalizações de amianto, ou o previsto desastre da Várzea Grande, para que depois não possam vir a dizer com verdade que ninguém os preveniu atempadamente.
Que 2019 seja melhor para todos que 2018!
                                                                      António Rebelo

24 comentários:

  1. É esta a gestão Socialista que temos

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    1. A gestão PSD foi muito diferente, mas para pior. Quem não se lembra do espírito de diálogo do eng. Paiva? Uma pessoa que nos 10 anos de mandato sempre ouviu, pediu tempo para refletir e depois explicou porque decidia assim. Claro que tudo isto em sonho porque a realidade foi um pesadelo.

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    2. E daí? Desde quando é que um erro justifica outro erro? Esta senhora e os que a seguem estão há cinco anos no poder. Ainda não tiveram tempo para mudar de maneira de proceder? Leva assim tanto tempo a reconhecer os erros? Ou já não têm idade para aprender línguas?

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  2. Espera lá ! Para ser eleito é alguém tem que votar em nós, e ainda me lembro do Rebelo apregoar o seu sentido de voto na Anabela Freitas, agora queixa-te...

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  3. "a base para tanta arrogância" reside na falta de competência, na falta de certeza quanto a opções tomadas, na falta de autoridade moral perante os outros e no querer manter o lugar a qualquer preço.

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    1. O titulo da noticia descreve na integra a qualidade dos autarcas que temos

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  4. Perguntou-me privadamente porque é que a Várzea grande é um "desastre previsto". Respondo com todo o gosto.
    É um desastre previsto e denunciado, porque o projecto a ser executado não passa afinal de um pretexto para estragar dinheiro dos contribuintes e da UE. Isto porque o melhoramento mais útil e urgente para aquele espaço é um parque de estacionamento subterrâneo. Alegando falta de verba, a actual maioria entendeu não o fazer.
    Desta asneira monumental resulta que, daqui por meia dúzia de anos, quando se tornar inadiável fazer ali o inevitável estacionamento, por não haver outro local tão adequado, praticamente tudo o que fizeram agora terá de ser deitado abaixo, para cavar o parque a céu aberto, e depois cobri-lo, bem como os respectivos acessos.
    Os tomarenses talvez compreendam então que foi dinheiro deitado à rua e que deviam ter protestado na rua e nos locais próprios.
    Respeitando lei, claro está.

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    1. Parque subterrâneo nao da naquele sitio e fica feio e digo mais pode ter menos lugares mas pelo o que ou vim falar no flecheiro vai ser um parque de estacionamento a Várzea Grande pode ter menos lugares mas assim fica mais organizado passa a ter um parque para carros elétricos com posto de carregamentos coisa que em tomar ainda nao há sou em leria Abrantes e Santarém e o projeto e fixe e gosto da ideia para mi e a melhor coisa que vai ser feita em tomar e vai ser um espaço para divertimentos e eventos coisa que nao há em tomar sou ha espaços pequenos ex Praça da República e mercado municipal

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    2. Caro comentador: Para tornar útil este blogue, enquanto lugar de expressão pública de opiniões, verifique o teclado do seu computador e, caso o tenha, o corretor ortográfico.

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    3. O que esta mal escrito e que nao deu erro e tenho alguma dificuldade mas nao tenho a culpa mas acho que esta bem

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  5. Já me enganei, mas nunca publicitei apoio político em textos de opinião a este executivo, e caso o tivesse feito trataria (em caso de arrependimento) de publicitar de igual forma a retirada desse apoio, e não andar quatro anos a manifestar desagrado e na hora da verdade endereçar- lhes apoio público.

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  6. CADA UM SABE DE SI

    Penso que o gestor e responsável por este blog deveria repensar um pouco a sua política editorial.
    Compreende-se que numa terrinha de interior, de ambiente cultural e mediático tacanho, limitado e balofo, todos os contributos que cheguem (como agora se diz: os conteúdos) sejam de aproveitar para encher espaço.
    Mas o exagero deste senhor Rebelo, que tenho o prazer de não conhecer pessoalmente, deveria levar precisamente a uma reponderação dessa política.
    Pelo que avidamente procura mostrar de si, trata-se de uma personagem que acha que os outros têm dele a opinião que ele mesmo tem de si. Sobre qualquer assunto que mexa ou que não mexa, sobre toda a matéria que ele acha que os outros acham, ele tem de opinar, referir, aparecer. Um emplastro.
    É certo que ele tem um séquito cujo eco alimenta esse tal ego. Mas isso diz sobretudo da pequenez do seu contexto. Gente que lhe dirá: “Deixe lá senhor professor, aquilo é mas é inveja!”
    Certo certo é que esta iluminária já teve um blog só para ele, onde pôde evidenciar todo o seu esplendor intelectual e político, mas que teve de fechar por óbvio desinteresse das massas.
    Já se ofereceu para nos liderar como presidente da edilidade. Parece que sem gratidão o rejeitaram.
    Mas ele não percebe. Não percebe mesmo que tanto a sua opinião como a sua pessoa são perfeitamente dispensáveis. Cale-se e vai ver que o mundo anda à mesma.
    Ou então mude de povo, que este manifestamente são serve para si.
    Mas voltando à política editorial do blog. Esta opcção por uma abertura total sem critério, ao proporcionar esta tomada trioana do estaminé, abre caminho a um afunilamento que não augura nada de bom.
    O senhor até poderia usufruir de uma cota razoável, vá lá. Mas ser, como parece que se está a tornar, só Rebelo, só Rebelo, está a levar a um cansaço e a um desinteresse que perspectiva um futuro muito semelhante ao blog dele em que, muito coerentemente, queria tomar a dianteira.

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    1. O anonimato tem destas coisas. O anónimo começa o seu comentário com a fórmula "Cada um sabe de si", sendo certo que dos anónimos realmente ninguém sabe nada. Porque a ideia é mesmo essa: vender gato por lebre. Peixe podre como se fosse pescada fresca.
      Diz o escriba coisa nenhuma, que tem o prazer de não me conhecer pessoalmente. Folgo em sabê-lo. Também não gostaria de conversar com quem escreve enormidades assim.
      Verdade, verdadinha, o seu discurso nem sequer é original. Não é a primeira vez que aparece nestas colunas. Sempre com o mesmo apelo implícito e angustiado -Calem-me esse gajo, para eu e os meus mandantes não andarmos a dormir tão mal.
      Tudo mascarado com falsidades, para ajudar a engolir a mistela. Escreve que tenho um séquito. Não sabia, mas se tenho mesmo, será sinal de que, contas feitas, não serei assim tão mau como ele ou ela me pinta. Em todo o caso sempre assino aquilo que escrevo. Não tenho necessidade de me esconder. Assumo as minas opiniões. Dou o peito às balas. Mostro o rosto aos adversários e aos inimigos.
      Garante que o Tomar a dianteira 3 acabou "por óbvio desinteresse das massas". Antes fosse. Mas não. Fechou por óbvio incómodo de quem nos pastoreia, que agiu em consequência.
      Garante que me ofereci para liderar "como presidente da edilidade", o que é totalmente falso.
      Teme pelo que chama "afunilamento que não augura nada de bom" a este blogue, e assim sucessivamente.
      Se não revelasse um manifesto caso de paranóia, até poderia ser cómico e daria para rir. Assim todos os cuidados são poucos.
      Nunca se sabe até onde podem ir os inquisidores contrariados. Sobretudo quando cobardemente agem a coberto do anonimato, para não virem a arcar com as responsabilidades decorrentes das falsidades que propalam, com intuitos censórios.
      Porque será? Qual ou quais são os objectivos reais? A saúde, o pluralismo e a difusão deste blogue? Ou simplesmente o risco para o reles comentador de perder o lugar à manjedoura municipal? Inclino-me por razões óbvias para esta segunda hipótese.
      Entretanto não perco a esperança. Já falta pouco para Outubro de 2021, a data prevista para o próximo julgamento final.

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    2. Ora aqui está um texto exemplar (bem escrito- tomara eu!). Com um retoque aqui, um retoque ali, daria uma excelente peça educacional sobre o que eram as ameaças veladas da ex-Pide ao diretor de um jornal.
      Na boa prosa ressalta um momento sublime:
      "Compreende-se que numa terrinha de interior, de ambiente cultural e mediático tacanho, limitado e balofo, todos os contributos que cheguem (como agora se diz: os conteúdos) sejam de aproveitar para encher espaço." Quer isto dizer, na sua, que o senhor Rebelo está a desassossegar os espíritos do Vulgo Inculto nabantino. Neste parágrafo até se parece com o Rebelo.
      Cheira-me que o autor é de esquerda. Arrisco que poderá ter cargo político, o que seria para mim uma profunda desilusão.
      A opinião do senhor Rebelo é necessária. Quanto à sua pessoa, acho-a encantadora. O problema do senhor Rebelo é ter como farol o "Observador". Mas a culpa é dos partidos políticos, sectários, quase organizações secretas, onde predominam interesses pessoais, por não trazem para o seu seio ou para a sua área de influência os Rebelos deste país e milhares de cidadãos que andam por aí...

      (desculpe ser eu bastante claudicante a escrever)

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    3. Não te canses FRM. Eles lá sabem o que fazem. Ou são obrigados a fazer. A vida custa a todos. Se perdem os lugares políticos, a maioria fica a ganhar menos de metade. É esse o combustível que os move.

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    4. Uma pessoa assim, que critica "um ambiente cultural tacanho, limitado e balofo", mas logo mais abaixo escreve "iluminária" em vez de luminária, só pode estar a tentar intrujar o pessoal, fazendo-se passar por aquilo que nunca foi nem é -alguém bem formado, que escreve coisas sujas de modo limpo.

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  7. RESPOSTA AO COMENTADOR DAS 12H05, COMENTÁRIO "CADA UM SABE DE SI"

    Desculpará esta minha intromissão anónima na sua escrita. Sucede que a deontologia da Ordem profissional a que pertenço não me permite nesta circunstância a identificação cabal.
    Talvez a senhora ou senhor disso se não dê conta, porém o seu comentário revela um comportamento algo esquizofrénico, assim uma espécia de surto esquizóide. Com efeito, se o visado pela sua insólita prosa é assim tão mau e tem esses defeitos todos que lhe aponta, quanto mais escrever, mais se enterra, não é verdade? Porque pretende então que este blogue limite as suas intervenções? É contraditório, não lhe parece? Ou será sobretudo o resultado de uma angústia existencial profunda, por já ter concluído que, "ou acabo com ele ou ele acaba comigo"?
    Serene. As coisas nunca são assim. Sossegue. Tome algo para ter umas noites mais tranquilas e vai ver que começa a entender o mundo de outro modo.
    Feliz ano novo!

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  8. ENRAIVINHADINHOS DE TODO

    Vocês não percebem (vocês: Rebelo barra ventrílocos barra séquito barra o que quiserem) que de cada vez que respondem ao que “sabe de si” lhe estão a dar carradas de razão?
    É que ele não se pronunciou nem um pinguinho sobre a matéria sobre que tenha havido opinanço. Pronunciou-se unicamente sobre o opinante, sobre a sua vaidadezeca. Mas é isso, nota-se bem, que quando desmascarado chateia cumócaraças. E não dá mesmo para ignorar.
    Mas ele não deixa de ter razão. O Rebelo usa e abusa de um púlpito que não consegue construir.
    O chato mesmo é haver anónimos. Ou não devia haver, ou então só se fosse a dar ossanas ó Rebelo. Isso sim!
    (Mencionam “Observador”, mencionam esquerda. Até mencionam noites mal passadas. Mencionem o que quiserem. Não é nada disso: é só o gozo de os ver a morder a cauda. Puro divertimento)


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    1. Lá vem o "é só gozo", "puro divertimento" "ver morder a cauda" e tutti quanti. Ranhosos pseudo-formados, que nem escrever a direito sabem.
      Equivocados voluntários, que tentam demolir quem escreve, porque não conseguem sequer criticar aquilo que se escreve. Para isso era preciso saber pensar, o que dá uma trabalheira considerável e já só raramente se ensina nas escolas.
      Continuem assim que vão por bom caminho. Excelente mesmo.
      Depois lastimem-se que não há investidores, que não há desenvolvimento, que não há emprego qualificado, e por aí adiante. Numa terra assim, com uma maioria conformista e calada, e uma ínfima minoria de palhaços extrovertidos, convencidos mas sem qualquer formação aproveitável, como pode haver progresso? Há os tachos municipais, não se sabe por quanto mais tempo, o que já não é nada mau para uma aldeia grande que já foi cidade.

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  9. EH... EH.!!!
    OS investidores vêm cá, vêem a prosa do Rebelo e... Trufas ... Desatam logo investir.
    Mas se alguém não gostar assim muito mesmo, que horror, qual praga do Egipto, abalam e são décadas de maldição.

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    1. A escrever prosa deste calibre, não será melhor dedicar-se antes a redigir modos de emprego para colar nos sacos de rações para animais? Se alguém lhe quiser pagar por isso, bem entendido, que uma pessoa tem sempre de fazer pela vida, e raramente as coisas acontecem por mero acaso.

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  10. É fantástico que entre os vários comentários, que parecem saídos dos melhores livros disponíveis nas poucas bibliotecas deste país, apenas um dos opinadores teve a capacidade de avaliar e discutir um dos problemas da cidade de Tomar que, pasmem-se, até dá nome ao médico blogue onde se esgrimem argumentos bem à moda da nossa assembleia da República. Discute - se muito, de forma aparentemente muito intelectual e séria, mas afinal só se lava roupa suja à boa maneira da politica portuguesa. Tomar está doente há muitos anos, fruto de quem conduziu, e conduz, os destinos desta linda cidade e que sempre se preocuparam mais com a sua imagem do que em resolver os problemas do povo. Basta ver que a 100 quilómetros da capital ainda existem aldeias sem ligação à rede de esgotos neste nosso concelho. Mas o importante é criticar o que cada um escreve. Que 2019 traga uma nova mentalidade de críticos que se focam no objectivo e na solução porque problemas já existem e muitos. Desejos de um feliz ano novo para todos.

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  11. Bom dia a todos. Pretendo comentar o tema "Várzea Grande" e ignorar os comentários e contra-comentários que se desviam do tema e ainda mais os que recorrem ao insulto. Talvez seja útil apresentar-me: sou Sérgio Montez 41 anos e vivo novamente na cidade após há cerca de 19 anos ter concluído um curso profissional na Cidade e ter exercido sempre noutros locais.
    Sobre a Várzea é óbvio que sendo este o cartao de visita para muitos turistas mas tambem um espaco de estancionamento e interface de transportes essencial para visitantes e moradores concordo que está carente de uma intervenção e a mesma não deve ser meramente estética nem apenas de substituir inertes mas sim algo estruturante e vívido que inclua alem de uma correta planificacão do estancionamento a renovação das redes de infraestrutura subterrâneas, espacos verdes e esplanadas, arborização saudável com a salvaguarda dos preciosos espécimes ainda existentes e que estejam saudáveis e muitos outros aspectos técnicos. Sem grande detalhe, já vi o projecto (que se previa avançasse este ano mas não avancou) e não me pareceu estruturante nem suficientemente revitalizante para garantir um verdadeiro interface, indução de economia e mobilidade local, revitalização e refuncionalizacão do do edificado envolvente.
    No entanto do ponto de vista técnico e urbanistico tenho muitas dúvidas que este seja o local ideal para a construção de estancionamento em larga escala e que construir mais um estacionamento subterrâneo sem sustentabilidade financeira nem escala adequada (lembremos a pesada fatura que estamos a pagar no da encosta dos Paços do Concelho)... no entanto o que mais me preocupa na ideia da construção subterrânea ou à superfície (com mera opção estética e funcional de aplicação de pavimentos) é a impermeabilização e consequências ao nível do aumento da sobrecarga das redes de drenagem do local e todos os sistemas adjacentes. Para poupar especulação declaro-me comunista e militante do PCP ainda que o meu comentário, como todos os outros que possa fazer futuramente aqui e em outros espaços de discussão informal, só a mim e à minha opinião pessoal e técnica implicam.

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