Foto captada no dia 20 de dezembro de 2018 |
A câmara chegou a contratar uma empresa de impermeabilização que fez alguns trabalhos em março deste ano, mas o que é facto é que continua a chover na biblioteca, um edifício com mais de 20 anos e que está a precisar de grandes obras de recuperação.
O administrador do blogue também se lembra de cada coisa! Que importância tem que chova na biblioteca, ou mesmo nas escolas? Desde que não chova nos Paços do concelho e haja dinheiro para ir pagando funcionários, passeatas, festas e comezainas, o importante, mas importante mesmo, é melhorar o aspeto da Várzea grande, das avenidas próximas e da Estrada da Serra. E instalar ciclovias. Porque isso é que vai dar votos em 2021, julgam os tristes maioritários atuais.
ResponderEliminarÉ como a antiga miséria da população urbana. De camisa rota e suja, mas com gravata, que a aparência contava e conta muito.
Valha-o deus, se é que existe.
EliminarO seu último parágrafo é deprimente. "Rota e suja"! Rota, já eu usei uma, era jovem, vivia aí na terra, mas estava lavadinha. E com gravata. Era uma Califa, o colarinho à maneira. A bem dizer faltava-lhe uma manga, tive que arregaçar a outra. Lembro-me como se fosse hoje. Foi para um evento em Torres Novas. Com um fato à pipi, confecionado pelo senhor Marujo (excelente pessoa).
Suja? Não diga isso! Vou-lhe contar uma história verdadeira. Na década de 50, em Marianaia (a Fábrica papel ia fechar), os operários juntaram-se no largo da taberna do meu pai para uma manifestação em Tomar junto do Tenente Alves de Sousa que era o diretor. Impecavelmente vestidos, fato completo, camisa branquinha (sem gravata), enfim, classicamente vestidos mas sem gravata. Como as cuecas brancas (de todos eles) sobressaiam da parte superior das calças, perguntei a minha mãe: porque é que eles deixam as cuecas à mostra na cintura? "Para mostrar que estão limpos. Que são asseados. Prova de asseio" - respondeu. O senhor faz-me lembrar aqueles grupos de actividade cívica, criados após o 25 de Abril, que percorriam o país para ensinar a raia miúda hábitos de limpeza, nomeadamente, as mulheres a lavar a cona. CuriosO! Ontem, na SICN, entrevistaram um indivíduo que disse isto com todas as letras: "Portugal é um país de idiotas"
Valha-o deus, se é que existe.
No meu comentário anterior:
ResponderEliminarcorreção: onde se lê "valha-o deus" deve ler-se valha-lhe deus