O filme, estreado no dia 4 de maio, no cinema City Alvalade, em Lisboa, deverá entretanto fazer a sua carreira comercial antes de ser editado em DVD.
“Sonhar Portukalia” conta a aventura de dois búlgaros que emigram para Portugal e que, nos seus sonhos, é mais “Portukalia” – “o pais das laranjas”, da alegria e da vida fácil. Depois de várias peripécias que, por vezes, ameaçam o sucesso da viagem, chegam não à “Portukalia” dos seus sonhos, mas ao pais real, onde tudo se mostra bastante diferente das expetativas e vagueiam a quatro mil quilómetros da sua pátria, sem dinheiro, sem trabalho, sem falarem a língua e —o pior— sem esperança. É assim que chegam à desconhecida cidade de Tomar, que se revela, afinal, o início da verdadeira viagem...
O filme é baseado no romance homónimo de Lobo Miro, tem realização de António Bento Palma, guião e direção artística de Carlos Carvalheiro e música de Carlos Dâmaso.
Neo-realismo pimba.
ResponderEliminarAté pode ser que ganhe qualquer coisinha.
Sempre projecta o nome da terra.
E é quase certo que depois dão sopa no fim.
Excelente iniciativa, boa e correta. São bons atores, por vezes um bocado malucos, mas sabem representar, tanto nos palcos como na vida. Há que continuar pois divertem muita gente. E falta de maldizentes assaloiados e ressabiados andamos nós.
EliminarO convite já é um prémio! ...mas podemos vir a ter mais surpresas!!!
EliminarÀ boa maneira do Fatias de Cá. 👌👍👏
ResponderEliminarIsto até tem a sua piada. Eu pelos menos divirto-me.
ResponderEliminarNestas terrinhas de província – não é só em Tomar, descansem – tudo o que por cá se faz, sobretudo se se reporta ao exterior (trazer outros para cá, mostrar o de cá lá fora, etc.) tem uma importância e significado que o coloca acima de qualquer referência crítica. Porque essas coisas, essas entidades, têm uma enorme vantagem comparativa face a quaisquer outras: são “de cá”.
Por isso, a tudo o que é “de cá”, só pode haver referências aclamativas ou de aplauso. Podem ser uma porcaria; podem ser pechisbeque, não importa! Nisso não se fala: são de cá!
Toda a referência menos apologética só revela, só pode revelar, ressabiamento e traição.
As pessoas não percebem que com essa atitude acusatória, em vez de, pela critica fundada, contribuírem para o melhoramento qualitativo das coisas de cá, estão a criar uma esfera de protecção que torna garantido o “sucesso” da mediocridade.
Não percebem porque são “de cá”.
O sr/sra anónimo está com uma certa dor de cotovelo não se percebe muito bem porquê!
EliminarPor acaso já tentou fazer algo que goste sem criticar os outros? Ou a sua vida é assim tão insignificante?
Óh Sofia: tenha calma.
EliminarVeja se percebe, faça um esforço.
No meu texto eu não insultei os outros: critiquei comportamentos públicos. Porque sinceramente acho que são esse tipo de comportamentos e atitudes (que aqui designamos por “de cá”) que são uma das causas do nosso subdesenvolvimento e fechamento cultural.
Outra característica da nossa cultura católico-mediterrânica é o pessoalismo. (E Tomar então... oh oh!) Quando não se gosta de um argumento ou de uma ideia, ataca-se logo quem a formulou ou expressou.
A menina tentou insultar-me. Mas eu respondo-lhe à letra:
- não, não tenho “dor de cotovelo”. E a ter seria de quê?
- sim, faço muitas coisas interessantes, e de que gosto. Outras, nem tanto; mas é a vida.
- e não, não me satisfaço criticando os outros.
- quanto ao significado da vida… parece-me que aquilo foi só uma “força de expressão” para “chegar para mim”, não foi?