sexta-feira, 3 de março de 2017

As perguntas a que a câmara de Tomar não responde

Apesar de ter vários técnicos a trabalhar no gabinete de comunicação e de ter contratado uma agência de comunicação por quase 50 mil euros, a câmara de Tomar continua a não responder a alguns pedidos de informação solicitados por jornalistas.

Nos últimos meses o problema tem-se agravado. Aos vários e-mails enviados quer para o gabinete de comunicação quer para a o gabinete da presidência é raro obter respostas por mais simples que sejam as perguntas.
Por exemplo, no final de 2016 solicitámos informação sobre se haveria ou não fogo de artifício na passagem de ano em Tomar. Perguntámos também onde e a que horas iria ser lançado e durante quantos minutos. Não obtivemos qualquer resposta. Abaixo publicamos outros casos em que imperou o silêncio da autarquia.
Não admira, pois, que a câmara de Tomar esteja a descer no índice da transparência. A nível nacional é o 195° neste índice referente a 2016 e o segundo município mais “opaco” do distrito.
Ao abrigo do direito à informação não só os jornalistas como qualquer cidadão têm direito a conhecer as decisões da câmara e a obter informações sobre problemas no espaço público.

Aqui deixamos algumas exemplos de perguntas que enviámos à câmara de Tomar às quais não recebemos qualquer resposta:

17 de fevereiro – Solicitámos o envio do regulamento interno de funcionamento, horário de trabalho e controlo de assiduidade do Município de Tomar aprovado na reunião camarária de 13 de fevereiro.

17 de fevereiro – Solicitámos o envio do caderno de encargos do ajuste direto para prestação de serviços de assessoria em comunicação com a empresa MC - Media Consulting Consultores de Imagem e Comunicação, S.A., bem como o relatório de análise das propostas.

10 de fevereiro - Solicitámos informação acerca dos repuxos de água na rotunda Alves Redol que há largos meses deixaram de funcionar. Pretendíamos saber quais as razões para tal? E o que e quando a câmara pensa fazer para resolver o problema.

1 de fevereiro - Solicitámos dados sobre a adjudicação das obras de reabilitação da sinagoga de Tomar. Qual a empresa a quem foi adjudicada a obra? Qual o valor da adjudicação? Qual o prazo das obras? Para quando o início das mesmas?

20 de janeiro - Em relação aos contadores de água que rebentaram por causa do frio, perguntámos se são os consumidores que pagam a reparação ou se é da responsabilidade dos SMAS.

Um exemplo da falta de transparência na Câmara de Tomar

Câmara de Tomar esconde informação

9 comentários:

  1. Realmente temos oposição mas muito fraquinha.

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  2. Claro que os meninos do PS andam a detestar estes artigos, tocarem na ferida, nas várias feridas que têm. Então para tentarem calar o trabalho do jornalista, acusam-no de oposição!
    Vocês, PS, andam mesmo aflitos, cheios de medo de que comecem a destapar os vossos problemas. Ainda não sabem que todos os políticos que tentam calar os jornalistas e o povo... tramam-se?! Pobres de vós...

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  3. Apesar que concordar que esta gestão camarária está a falhar de forma reiterada na questão da comunicação, pois como orgão publico que é, tem a obrigação de dar informação pública dos seus actos, nao penso ser por aí que o PS vá perder a Câmara.

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  4. Porque é que o jornalista não faz também outro tipo de perguntas que realmente possam interessar ao leitor? Só faz aquelas que sabe que poderá tirar dividendos oposicionistas. Para que é que me interessa saber o regulamento do controle de assiduidade do município? Será que interessa a alguém? Haja paciência...

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    1. o amigo anónimo deve estar a brincar! queira por favor escolher, o que INTERESSA, e diga-nos aqui!

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  5. Fantástica a capacidade de intervenção de certos leitores. A Câmara não respondeu ás perguntas? Então é porque as perguntas são da oposição. Se a mim não me interessa saber o regulamento do controle de assiduidade do município porque é que tal assunto fútil há-de interessar a alguém? Todas as instituições públicas têm a obrigatoriedade de informar os cidadãos sobre as dúvidas que lhes sejam apresentadas e no âmbito das suas competências e dentro dos parâmetros da legalidade e razoabilidade. E não estou a fazer oposição.

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  6. Bem eu se fosse a Anabela freitas resolvia estes ataques de outra maneira, explicava o porquê dos mesmos! Pois começa a ser demasiado e ainda a procissão vai no adro.

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