E já agora, para que este assunto do Parque de Estacionamento nas traseiras do edifício dos Paços do Concelho seja tratado com um mínimo de decência e verdade, era bom que fosse explicada aos tomarenses os principais contornos deste negócio, não esquecendo o pormenor da autarquia ter ficado na posse dum parque de estacionamento coberto no seio do seu centro histórico, algo considerado fundamental na estratégia do seu desenvolvimento e sustentabilidade conforme rezava o Plano de Salvaguarda do Centro Histórico encomendado por Pedro Marques enquanto autarca eleito pelo partido socialista. Assim sendo, tomando como boa a estratégia definida naquele plano, a concretização da construção do parque de estacionamento por António Paiva só poderá ser criticada na medida do sobrecusto que aquela infraestrutura possa ter tido em resultado das opções seguidas para a sua concretização, tendo presente que quaisquer dúvidas sobre a lisura na tramitação do processo já foram escrutinadas pela Procuradoria-geral da República.
E digo isto porque, porfiando na mais profunda das demagogias, não se ouve ninguém daquela agora ampla esquerda, dos independentes e até dos novos rapazes sociais-democratas a dizer o óbvio, ou seja, Tomar tem no seio do centro histórico um parque estacionamento magnificamente integrado na paisagem urbana que muito serve o desenvolvimento local.
Porquê? Isto não é verdade? Então se é assumam-se e digam-no.
Se anteriores responsáveis autárquicos não seguiram o melhor modelo de gestão para que o centro histórico de Tomar ficasse dotado desse parque de estacionamento coberto advindo daí maiores custos para a infraestrutura, também é verdade que a atual gestão municipal parece ser responsável por deixar arrastar o assunto com custos em juros de fazer corar as pedras da calçada.
Sobre esta e outras questões as anteriores gestões foram julgadas nas urnas e pagaram o preço que os cidadãos entenderam ser justo.
E os atuais responsáveis camarários? Acaso virão a pagar do seu bolso os pesados encargos com juros cobrados por cada ano, mês e dia em resultado do arrastamento na tomada de decisão sobre o assunto de modo a que o povo não lhes cobre essa fatura nas urnas?
Pois é, teremos que aguardar para ver.
José da Silva
Quanto a questão de ser uma boa opção estratégia de desenvolvimento, tenho muitas dúvidas que assim o seja... Pois tendo em conta o volume de dinheiro ai investido, não vejo onde é que o mesmo foi uma boa opção estratégia de desenvolvimento, pois foi desastrosa para quem conhece a nossa realidade. Com o conhecimento técnico, em gestão e estratégia não vejo a onde está a boa opção, pois na verdade a mesma é desastrosa...
ResponderEliminarPois é! HOUVE tempo em que escrever com erros ortográficos era vergonhoso. Agora já não se OUVE ninguém a criticar tal facto. E se até já no Tomar na rede se confunde OUVE com HOUVE, para onde vamos? Para a barafunda total?
ResponderEliminarSurege agora a resolução da questão porque há um calendario eleitoral para palnificar, ora essa!
ResponderEliminarCaro António Rebelo. Obrigado pelo alerta acerca da gralha "houve". Já corrigimos. Cump.
ResponderEliminarTenha vergonha, não baralhe, seja consciente, se calhar anda a tomar medicamentos a mais... Tudo vale!!! Mas afinal a coligação resolveu em pouco mais de dois anos um problema criado e sustentado quantos anos pelo PSD?? Vergonha é efectivamente coisa que já poucos, muito poucos Tem!!!
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