“Turma de ciganos” em Tomar: passaram quase todos

Dos 13 alunos que constituíam a polémica turma só de alunos ciganos na escola dos Templários em Tomar, 10 passaram de ano, um chumbou e dois ficaram retidos devido “ao excesso grave de faltas”.
O balanço é publicado hoje no jornal Público com direito a título na capa e uma página inteira.
O jornal contactou o Ministério da Educação, o Alto Comissariado para as Migrações e Maria José Casa-Nova, do núcleo de Educação para os Direitos Humanos da Universidade do Minho.
Segundo o Ministério, o agrupamento planificou e “desenvolveu um conjunto de actividades direccionadas à escola e à turma” para “promover a plena inclusão dos alunos na comunidade escolar” e “o sucesso”.
O Alto Comissariado salienta que “a turma referenciada registou um progresso significativo, dado que a maioria dos alunos obteve sucesso escolar”.
No entanto, há a garantia de que a experiência não é para repetir. Para o ano, a turma “deixará de ser exclusivamente constituída por alunos de etnia cigana.”
No início do ano letivo a polémica turma, cuja formação levantou problemas de legalidade por eventual discriminação, começou com 14 alunos. Entretanto, dois deles foram transferidos para outra escola do mesmo agrupamento e entrou outro aluno, que não era de etnia cigana.

Do jornal Público
Lembra-se da “turma de ciganos” em Tomar? A maioria dos alunos passou