Luís Ferreira, diretor artístico do festival, recebeu o prémio numa cerimónia que decorreu na terça feira no Cinema São Jorge em Lisboa. Mostrou-se orgulhoso pelo prémio considerando que a sustentabilidade está na génese do festival.
Transcrevemos o texto publicado na página do festival no facebook sobre a atribuição do prémio:
“Este reconhecimento engrandece-nos. É a génese do BONS SONS. Um festival independente com um controlo financeiro muito apertado e que traz à região uma mais-valia financeira muito considerável. Um festival que poupa recursos, reutiliza tudo-e-mais-alguma-coisa e encaminha para os locais certos os seus resíduos (mesmo que não seja visível ao festivaleiro comum). Contudo, o mais importante é o facto de ser um festival que "usa" o que a terra produz. E não tenhamos dúvidas nenhumas que o que Cem Soldos produz muito bem, são pessoas. É um festival que capacita, cria sentido e que tem nas pessoas a base da sua sustentabilidade. Esta distinção premeia o BONS SONS no seu todo. Esta sustentabilidade também não era possível sem o apoio da Bom Petisco, Sagres, CM Tomar, Turismo do Centro e de todas as parcerias e apoios média, parceiros de programação e apoios locais. O nosso agradecimento a todos os que contribuem para que esta grande utopia se concretize, ano após ano.
Existe outro galo que não trouxemos para casa mas que é, em paralelo à dinamização da aldeia, uma das nossas grandes bandeiras - Contribuição para a divulgação da música portuguesa. Temos, por isso, que agradecer a todos os músicos, agentes, editoras, técnicos que produzem cada vez mais e melhor. O nosso muito obrigado pela criação e produção nacional, pelo extraordinário trabalho e empenho que nos dificulta cada vez mais conseguir escolher, entre tão boa oferta, os elementos do nosso cartaz.
Que grande galo, este!”
Do jornal Público
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