Câmara tem de indemnizar dirigente que demitiu

O técnico tem direito a receber mais de 11 mil euros

Um dos quatro dirigentes demitidos em novembro pela presidente da Câmara de Tomar tem direito a receber uma indemnização superior a 11 mil euros por ter cessado a comissão de serviço antes do tempo.

Inicialmente Anabela Freitas não quis atribuir essa compensação remuneratória que está prevista na lei, mas depois da intervenção do Provedor de Justiça e do Sindicato dos Quadros Técnicos, a autarca não teve outro remédio senão mandar pagar a indemnização a que o funcionário tem direito.

Os quatro dirigentes demitidos (três chefes de divisão e um diretor de departamento) estão a trabalhar numa sala do pavilhão municipal e integram a chamada “Unidade de Missão”. Os mais sarcásticos chamam-lhe “Unidade de Queimados” dado que a demissão dos quatro dirigentes é comparada com um mero saneamento político.