Com seis votos contra e apenas um favor, a Câmara de Tomar decidiu hoje não conceder qualquer subsídio à Associação TomarIniciativas para realização dos festejos carnavalescos na cidade.
A organização pedia 15 mil euros, verba idêntica à concedida o ano passado, mas a esmagadora maioria dos elementos do executivo camarário mostrou-se contra a atribuição desse subsídio.
O presidente da Câmara, Carlos Carrão, começou por dizer que “neste momento a Câmara não tem condições de atribuir a mesma verba do ano passado”. Defendeu que esta deve ser a altura de ser repensada a organização e o modelo do carnaval em Tomar.
Lembrou que a associação da Linhaceira assumiu a realização do carnaval com ou sem apoio camarário (já foi aprovado um subsídio de 5 mil euros) enquanto Tomar faz depender o carnaval do subsídio da Câmara.
Para o vereador socialista António Cúrdia (estreante na Câmara por ausência do vereador José Vitorino) um eventual subsídio ao carnaval em Tomar “não é investimento, é um gasto”. E enquadrou a sua opinião no atual contexto de dificuldades que afeta a maior parte das famílias.
Mais uma vez a bancada socialista ficou dividida na votação. É que enquanto António Cúrdia votou contra o subsídio, o vereador Luís Ferreira foi o único a votar a favor com o argumento de que “a realização de eventos desta índole, integrados numa estratégia de promoção externa do Concelho, serve uma estratégia de desenvolvimento da economia do Concelho e, por isso mesmo, serve os Tomarenses”.
Os Independentes teceram duras críticas à organização do carnaval de Tomar afirmando que “nunca evoluiu” e “não traz mais valias para Tomar”.
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como não pinga para os bolsos de "alguns", não há ajudas...
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