sábado, 2 de fevereiro de 2019

Descentralização promove a proximidade ao cidadão mas com dotação!

Opinião

A declaração conjunta sobre a descentralização, assinada pelo PS e PSD, preconiza:

• Facilitação do processo de desenvolvimento equilibrado dos vários territórios, esbatendo desigualdades, tornando-os mais progressivos e socialmente mais justos.
O PSD é defensor deste princípio, que nos parece ser, facilmente, reconhecido por todos.
• Reconhecem-se as vantagens das autarquias locais - municípios e freguesias - como polos da democracia de proximidade e de garantia da igualdade no acesso aos serviços públicos.
Todos sabemos que, ao nível das autarquias locais, por princípio, as verbas são mais bem aplicadas, com maior retorno e menos custos, conseguindo-se executar mais e melhor.
• Assim, promove-se o alargamento da participação nos mais diversos domínios da acção do Estado, aprofundando áreas de competências já anteriormente transferidas e alargando as novas competências em domínios atualmente reservados à Administração Central.
O governo PS apoiado nos partidos de esquerda, publicou legislação “transversal”, pouco objetiva, sem se comprometer com valores a transferir, quando em vários documentos (desde logo na declaração conjunta assinada e bem como em carta enviada pelo Ministro da Administração Interna ao Presidente da Assembleia Municipal de Tomar) foi assumido que o Orçamento do Estado para 2019 iria contemplar um incremento significativo das transferências para as autarquias. Não só isso não aconteceu como é exigido o cumprimento de um calendário que não promove o diálogo e a discussão pública.
O governo PS apoiado nos partidos de esquerda, com a ambição desmedida de mostrar trabalho nas próximas eleições, embrulhou em papel pardo as competências para os municípios.
É necessário ter lucidez para perceber e desmascarar a propaganda a que se assiste diariamente pelo país, de norte a sul. Apregoam-se intenções e prometem-se milhões! Mas tudo não passa de ilusões!
                                                         Lurdes Ferromau Fernandes
                                                         Presidente do PSD de Tomar

12 comentários:

  1. Sendo as próximas eleições legislativas em Outubro, natural é que comecem a aparecer os lideres políticos locais e nacionais. Assim, numa semana já aqui tivemos direito ao sr. T. Carrão do PSD, à srª Maria da Luz do BE e agora à srª Lourdes Fernandes, presidente do PSD local. É saudável esta tentativa de contacto com os eleitores, que só peca por ser rara e tardia.
    Em termos de conteúdo, se calhar não seria pior descer ao mais concreto. Deixar os grandes temas para os locais próprios. Neste seu manifesto, a srª Lourdes Fernandes refere uma vez e de forma positiva a convergência PSD/PSD. Mas assinala duas vezes e pela negativa a convergência PS/Partidos de esquerda. Está mal! Nunca convém entrar em esquematismos artificiais, do tipo se convergem conosco são porreiros; se convergem com os de esquerda são uma cáfila que só anda a enganar os cidadãos.
    E que tal, senhora presidente de junta e dos laranjas nabantinos, explicar às pessoas o que se passa com a oposição local, que ninguém sabe o que faz ou se existe sequer? Isso é que era trabalho e do bom!
    Esse truque de abordar temas nacionais para escamotear os locais, tal como o ilusionista que acena com uma mão para esconder o que vai fazendo com a outra, é coisa que já só pode convencer os mais ingénuos.
    Por favor, deixe-se de brincar com os eleitores tomarenses, dos mais causticados do país pelos motivos que são do domínio público. Com a conivência do PSD local.

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  2. Para que não nos acusem de ser sectários, informamos que, quer o PS Tomar, quer a câmara de Tomar, deixaram de enviar informações e comunicados para o Tomar na Rede.

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    1. O maior erro é ignorar as críticas. O PS devia informar e esclarecer o que achasse importante. Fechar-se sobre si próprio é deixar a oposição à vontade para lançar notícias falsas ou pouco exactas.

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  3. Descentralizar o quê? Os autarcas geram melhor o quê? Já imaginaram os nossos autarcas a gerir ou metidos na gestão das escolas? Dos centros de saúde? Dos hospitais? Das prisões? Da rede viária e ferroviária? Tanto faz ser a Dª Ferromau, Dª Anabela, Sr. Carrão, Sr. Hugo. DEUS NOS ACUDA que a incompetência é muita, mesmo que o descaramento não tenha limites.

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  4. à boa maneira socialista, hoje em noticia do Expresso, dá-se conta dos honorários pedidos por Cravinho - ex ministro socialista - cerca de 500 000,00 euros para elaboração de estudos para estudar os estudos que já foram feitos relativos à regionalização (enfim, um país sempre a estudar todos os assuntos), entregues por ajuste direto a personalidades de reconhecido mérito académico….do partido socialista!! Estamos permanentemente a saque por parte desta gente e esta ideia da regionalização serve apenas para criar mais uns tachos e dar sentido ao pessoal politico e técnico que engorda as comunidades intermunicipais, sem legitimidade do voto! cuidado com as decisões que se tomam e que daqui a uns anos iremos (n´s os contribuintes)ser confrontados com a fatura a pagar, apesar de estar tudo muito bem estudadinho...

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  5. Realmente um exagero. Resta saber se a notícia é falsa. Não sabia é que era por ser socialista que pedia tal verba. A malta da direita não pede nada? Parece que usam é outras formas de financiamento como se viu nos vários bancos e se viu e se vê nas parcerias público-privadas e nas rendas.

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    1. Tenha vergonha! Tenha tento no que escreve.
      Um roubo não justifica outros roubos, tal como os outros roubos não justificam este. Salvo para quem, se calhar como você, também come da gamela.

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    2. Para Anónimo às 12:31.
      Vamos então aos factos. O valor pedido eram 481 mil e não 500 mil. Esse valor era para pagar 5 estudos (sendo que o mais caro era o de Freitas de Amaral no valor de 135 mil) e nenhum era de João Cravinho. Dito de outra maneira: a Comissão presidida por João Cravinho apresentou um orçamento nesse valor para pagar a terceiros os estudos que pensava encomendar.
      Parece que outro tem que ter tento no que escreve. E, já agora, leia as notícias até ao fim e não se fique pelas "gordas". Ler tudo dá trabalho mas faz bem à mente.

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    3. Não se exalte. Olhe o coração. Espalhou-se ao comprido, não foi? Paciência. Acontece aos melhores. E não custa nada reconhecer os erros.
      Como resulta claramente do mesmo, o meu comentário referia-se ao seu texto, e não à notícia. Continua portanto inteiramente válido.
      Grato pelo conselho, que só peca por chegar bastante tarde e fora de propósito, uma vez que não comentei a notícia em si, que não li nem vou ler, mas apenas a sua opinião. Entendeu?

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    4. Não. Quando escreveu "dá-se conta dos honorários pedidos por Cravinho" e uma vez que no Dicionário da Língua Portuguesa "honorário é sinónimo de salário, remuneração", significa que lendo toda a notícia é abusivo e falso ligar o valor pedido a receita (honorário) a favor do ex-ministro.

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  6. Senhores e Senhoras o que toda esta gente quer é tacho. A esta gente baptizada de "politicos" e eu acrescento "da treta" nada mais lhes interessa que a obtenção dos votos para poderem ter tacho.

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