Muitas críticas e dúvidas foram apresentadas durante a sessão realizada no dia 14 na câmara de Tomar, durante a qual se deu a conhecer o projeto da estrada da Serra, entre a praceta Raul Lopes e a rotunda do Instituto Politécnico, denominado “Tomar ciclável”.
Dois arquitetos do gabinete projetista, PROAP - Estudos e Projectos de Arquitectura Paisagista, Lda, de Lisboa, apresentaram o projeto enquanto o vice-presidente Hugo Cristóvão fez o respetivo enquadramento. O eleito falou em “mudança de paradigma”, “reabilitação do espaço urbano”, “criação de uma nova vivência” e “devolução da cidade às pessoas” para justificar as alterações previstas, nomeadamente a criação de ciclovias nos dois lados da estrada e a redução de duas para uma via de cada lado.
Este afunilamento ou estrangulamento da estrada, no troço entre a rotunda do McDonald’s e a rotunda do IPT, foi um dos principais aspetos criticados pelos cidadãos que intervieram.
“Os senhores estão a criar um problema de acessibilidade à cidade”, “isto é tudo muito bonito, mas é preciso mobilidade”, foram algumas das frases que registámos.
O escoamento do trânsito nesta entrada da cidade que serve várias freguesias, várias superfícies comerciais, o IPT e o hospital foi o aspeto mais focado.
O exagero de criação de ciclovias em ambos os lados da estrada e o fim do skate park da Nabância foram também aspetos criticados pelos cidadãos.
No local do skate park vai surgir um parque infantil e espaço de fitness.
Hugo Cristóvão justifica a eliminação do skate park com a localização do equipamento numa zona residencial e com o ruído que os skates e patins fazem, motivando alegadas queixas dos moradores. Garante que o skate park só vai acabar quando for construído outro, mas não adiantou qual a localização nem os prazos.
À semelhança do que acontece nos projetos da Várzea Grande e da av. Nuno Álvares Pereira, também no projeto da estrada da Serra se prevê redução de lugares de estacionamento. Atualmente existem 141 e vão passar a ser 94, o que significa menos 47 lugares para estacionar.
Perante as dúvidas e as críticas apresentadas, o vice-presidente falou na possibilidade de “reversão do projeto” e em “experimentação”.
Experimentar com o espaço público e com o dinheiro dos contribuintes.... Duas ciclovias em paralelo..... devolução da cidade às pessoas, mas qual cidade e quais pessoas?? são cada vez menos os jovens em Tomar e a população que resta é cada vez mais envelhecida, é essa que vai andar de bicicleta??..... entregar a um gabinete de lisboa, que seguramente desconhece a realidade nabantina, um projecto tão estruturante como este é para rir, então não há gabinetes e técnicos em Tomar competentes para o efeito?...
ResponderEliminarVão gozar com a cara de outros...
Lol o projeto e um ciclovias e não 2 e o projecto e do orçamento participativo dos jovens e o projeto e muito bonito vai dar um ar mais novo a cidade sobre os lugar podia ter mais mas pronto ele la sabem por vao tirar tomar tem de evoluir
EliminarEste lol acima deve andar no politécnico, é fácil vêr como trata a lingua de Camões.
EliminarO que disse de mal
EliminarNão disse. Digitou mal. E pelos vistos nem disso se dá conta.
EliminarNao reparei os erro acontecem
EliminarTem razão. Mas os potenciais leitores não têm culpa nenhuma. Confrontados com o que parece ser uma charada, desistem.
EliminarSe calhar não seria pior reler tudo com atenção, antes de clicar am Publicar.
Nem tudo está ainda perdido!
ResponderEliminarNunca o disse, mas sempre pensei que o Cristóvão tem muito mais estaleca que a presidente. O sucedido nesta sessão de apresentação vem, no meu entender, confirmar isso mesmo.
Encarar a hipótese de eventual reversão do projeto, de simples experimentação, revela coragem política e vai contra a corrente dominante na atual maioria, onde a senhora tem sempre razão, mesmo quando sem dúvida possível está enganada. O que é cada vez mais frequente.
Por conseguinte, a atitude dialogante e conciliadora do vice vem dar alguma esperança aos tomarenses. Tanto mais que, na prática, continua a não haver oposição.
Nota negativa, mais uma vez, para a participação cívica. 20 pessoas, incluindo o Luís Ferreira que veio de longe, para assistir/particicipar num debate qua a todos deveria interessar, é uma vergonha.
Acordem tomarenses! Ergam-se! Sejam corajosos! Não estejam sempre à espera que outros dêem o corpo às balas!
Esse é o problema, estes andróides modernos escrevem como falam.
EliminarMas acordar para quê? tiveram lá 20, eram do partido, salvo algumas exceções, vivi muitos anos num Pais, onde as decisões camarárias eram todas postas a escrutiniu em relação a novos urbanismos e etc, fazia alguma diderença entre 20 e 200 quando tudo o que os municipedes lá possam dizer não vale nada ,porque as decizões já foram tomadas, quanto a atitude dialogante do vice quero dizer que só está a fazer a cama, porque dialogante nunca foi, está de certa maneira ferido de aza, e espera por melhores dias, claro que não sou esquerdelho, mas o ultimo parágrafo do respeitável anónimo acima, há espera de tacho próximo, me fáz lembrar os tempos áureus do companheiro soares.
EliminarOlhe que não, ó senhor Carlos! O respeitável anónimo acima, como o senhor escreveu, não está à espera de qualquer tacho. Até já teve em tempos uma panela de pressão na autarquia e demitiu-se, veio-se embora. Esteve lá poucos meses. Por isso, como pode constatar, o meu caro conterrâneo equivocou-se. Acontece, mesmo aos melhores. Não desanime. Insista, que os seus comentários são bem interessantes, e há muito poucos a dar a cara, que é como quem diz em Tomar a dar o peito às balas.
Eliminar" Perante as dúvidas e as críticas apresentadas, o vice-presidente falou na possibilidade de “reversão do projeto” e em “experimentação”. "
ResponderEliminarSr Hugo Cristovão
1 milhão e 700 mil euros não se gastam para se andar em experimentalismos.
Tal como a obra em questão, existem outras como a obra da praceta raul lopes que devia ser o projecto alterado ou suspender a obra para melhor analise. A obra da Varzea grande é outro projecto muito bonito no papel, mas na practica vai afectar de forma gravosa quem todos os dias ali estaciona o seu veiculo, pois não se pode eliminar 400 lugares de estacionamento assim de ânimo leve, quiça irresponsavel, dado estarem quase 3 milhoes de euros em causa.
Digo
ResponderEliminarA Várzea Grande nunca deveria ser remodelada sem ser contemplado um parque subterrâneo de 1 ou 2 pisos.
E se a câmara não pode arcar com tal despesa então que aceitasse a construção e exploração do parque subterrâneo com uma concessão a 50 anos a favor do construtor sendo que findos esses 50 anos voltava para a autarquia e assim todos tinham-mos a ganhar mas como os nossos lideres são surdo lá vamos ter de partir a Várzea Grande daqui a 30 ou 40 anos para fazer o dito parque mas por agora o que interessa é obra feita.
Triste governação.
No comment
Eliminarpoderiam fazer as ciclovias no lado da nabancia e estrada das piscinas, faz falta as 2 vias cada sentido e apostar em bons acessos á A13 lado de Valdonas que irá ser o ponto principal de Tomar ás auto estradas mais cedo ou mais tarde, faz falta rotunda na Aral e projectar o arranjo na via nacional por Carvalhos Figueiredo. resumindo á necessidades mais urgentes que as ciclovias e estreitamento da via do referido projecto e dinheiro mal gerido.
ResponderEliminarEstrangular uma, se não a principal, via de comunicação com a A13, é apenas manifestação de inteligência...
ResponderEliminarContinuemos na via certa para a irrelevancia e para o disparate
Sair de Tomar foi uma das melhores decisões da minha vida.
ResponderEliminarComo cidade, Tomar está a cair ano após ano isso é um facto indesmentível. É pena...
Eliminar