A destilaria da Longra, na antiga freguesia da Beselga, continua a libertar maus cheiros que exasperam os moradores das redondezas.
Luisete Lopes, moradora em Vale do Calvo, é uma das vozes mais contestatárias que, apesar das perseguições de que é alvo, não desiste de denunciar o problema.
No domingo, na rádio Cidade de Tomar, referiu o insuportável “cheiro a podre” e a irritação que tal provoca na garganta e no estômago.
Já este ano o presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Madalena e Beselga, Arlindo Nunes, reuniu com o proprietário da destilaria no sentido de se minimizarem os efeitos da poluição, mas o problema persiste.
Num documento que faz parte do processo de revisão do PDM de Tomar refere-se que a destilaria em causa “gera odores e problemas relacionados com a descarga dos seus efluentes”. Acrescenta-se que “na freguesia de Carregueiros existe um terreno, com uma área de 50 ha, que funciona como zona de despejo para os efluentes resultantes da destilaria localizada na freguesia da Beselga. Esta situação pode trazer problemas de insalubridade”.
A população atingida faz questão de sublinhar não pretender encerrar a destilaria, mas exige que sejam instalados filtros de modo a minimizar-se os maus cheiros.
O principal receio é que essa poluição possa provocar problemas de saúde.
Sem comentários:
Enviar um comentário