Opinião
É uma simples curiosidade. Um mero detalhe, a merecer profunda meditação. Mesmo em Tomar, onde como é sabido vai tudo muito bem, no melhor dos mundos possíveis, como diria o Pangloss.
A foto foi copiada do EXPRESSO desta semana. Documenta a visita do primeiro-ministro, António Costa, e do seu novo ministro da defesa, Gomes Cravinho, à tropas portuguesas, estacionadas no Afeganistão, ao serviço da NATO.
À primeira vista, tudo bem. Excelente até. Equipamento rigoroso para todos. Mesmo para os dois governantes de casaco, camisa e gravata. Como mandam as NEPs. Capacete na cabeça e colete pára-balas. Porque nunca se sabe e é assim que mandam as normas
O pior é que era só teatro. Encenação para os enviados dos media verem.
Não acredita? Então repare no lado esquerdo da foto. Um dos soldados, visivelmente de serviço, porque com a arma na mão, não tem capacete, nem colete de protecção. A temperatura escaldante não perdoa, e o rigor é que paga.
Há sempre um olhar mais atento...
António Rebelo
Pode não ser bem assim. Um atirador de arma apontada não preferirá o soldado anónimo mas antes o guru do equilíbrio das contas "à moda da Europa", o mago do desprezo perante os grevistas insatisfeitos. O sr. Costa nesse dia era o seguro de vida da soldadagem local.
ResponderEliminarA treinar para comediantes
ResponderEliminarAss. António Rebelo, Especialista em Tudo (que obviamente também inclui assuntos militares)
ResponderEliminarVocê foi ou é militar? Foi mobilizado e andou na guerra em África? O Rebelo foi e andou.
EliminarPor isso não se admire se ele lhe vier a dizer para você enfiar o seu comentário num buraco ao fundo das costas.
Não é difícil perceber. É o Amanuense da Companhia, saíu do gabinete e veio à porta espreitar. Aposto que o autor do post era o escriba da Companhia na guerra colonial. Com um padrinho daqueles!
ResponderEliminarMas não, meu caro Templário. Mesmo com um padrinho daqueles fui atirador no 1º PEL. da CCAÇ593.
EliminarE desde quando é que o amanuense da companhia vem à porta de arma na mão, mas sem capacete nem colete, que naquela altura ainda não havia?
impressionante a pose do nosso primeiro, estilo Asa Delta. Pronto para enfrentar os "coletes", melhor, os portugueses que não existem. Azar de Macron.
ResponderEliminarHá sempre um olhar mais atento...
ResponderEliminarAntónio Rebelo
Este cavalheiro, saiu cá um pintas!
Se o Costa não levasse capacete, era porque não levava. Como leva, é porque não há guerra nenhuma.
O papel e o espírito dele é o daqueles falantes na história da criança e do burro. Eles têm mesmo é de dizer sempre alguma coisa.
A “notícia” não vale um tostão furado. Mas ele, qual intelectual espírito crítico com provas dadas, está presente para nos apontar o caminho da lucidez, a guiar-nos e a proteger-nos da nossa própria limitação.
Ele, António Rebelo, que se acha “sempre um olhar mais atento”.
(já sei que a seguir vai ficar danadinho de todo de eu ser anónimo/a)
E seria muita maçada pedir-lhe para que, se gosta de elaborar um comentário, o mesmo traduza algo que acrescente valor à discussão? Caso contrário, desculpe, mas pode escrever o que entender numa parede de uma qualquer retrete.
EliminarAo preparar-me para lhe responder, li a resposta das 22H23, que agradeço. Eu não diria melhor.
EliminarComprova-se sempre.
ResponderEliminarEle exibe a sua supurior esperteza e acutilância.
Nós até lha reconhecemos. Só que lhe dizemos que é saloia.
O gajo aí afina é puxa o debate para o nível dele: o da retrete.
Mais evidente não podia ser.
Cada comentador exibe apenas o que pode. Você por exemplo exibe só três coisas: a sua inveja, a sua manifesta falta de elegância e a sua falta de educação cívica.
EliminarQuando tiver vagar e capacidade, veja lá se consegue esmiuçar o que entende por "saloia". Se calhar está apenas a ver-se ao espelho.
Uma pergunta inevitável: Você usa o plural magestático NÓS porquê e para quê? Porque julga que representa algum grupo de ungidos pela graça do Senhor? Olhe que isso já não se usa, criatura!