As eleições estão marcadas para 20 de fevereiro de 2019, mas antes o candidato tem de se apresentar publicamente numa sessão a realizar no dia 6 de fevereiro. Nessa altura João Coroado vai apresentar o seu plano de ação para o mandato, que inclui a indicação dos objetivos que se propõe prosseguir, as linhas de ação que propõe para os desenvolver, as metas que visa alcançar e os respetivos parâmetros da avaliação, conforme exige o regulamento.
Compete aos membros do Conselho Geral eleger o novo presidente.
No politecnico de Tomar é assim há mais de 12 anos: candidato único e sempre o vice do anterior presidente. Uma mostra da (falta) da dinâmica interna. Um caso único no ensino superior em Portugal.
ResponderEliminarEstá certo. Quando o Politécnico de Tomar começou, Tomar era uma cidade de referencia a nível nacional. Agora é uma cidade do interior que tenta sobreviver, para não vir a ser uma aldeia. O que o politécnico podia ter sido era o motor do desenvolvimento regional e citadino local. Para os seus dirigentes de topo parece ter sido o lugar de bons ordenados durante os últimos anos. Para além da transferência de verbas do orçamento de Estado, dos cada vez menos alugueres de quartos e quase ausência de vida urbana, que contribuição teve este politécnico para a economia local? Valerá a pena comparar o politécnico de Tomar com o de Leiria?
EliminarO que se verifica é que os politécnicos mais controlados, isto é sem manifestação de uma alternativa dirigente, são os que menos procura têm de novos alunos. Coincidência?
EliminarClaro que não. Uma organização fechada sobre si própria, como parece ser o caso do ipt, não atrai novos elementos, sejam alunos, professores ou investigadores. Organizações fechadas só atraem elementos se tiverem possibilidade de atribuirem subsídios, caso das Misericórdias, por exemplo.
EliminarHá vários tipos de dirigentes. 1-os que "seguram o seu lugar", mesmo que afundem a instituição. 2-os que, ainda que afundem a instituição, se não ficam no lugar, passam-no a um membro do grupo de amigos (no sul de Itália diz-se disto "Passar à Família/Cosa Nostra"). 3-os que independentemente do seu futuro pessoal, procuram promover o sucesso da instituição.
ResponderEliminarFace aos resultados do IPT, nomeadamente ao número de novos alunos de licenciatura, cada um que tire as conclusões sobre o tipo de dirigentes que o IPT tem tido nos últimos 13 anos .
(É muito agradável constatar que as caixas de comentários revelam um elevar do debate.)
ResponderEliminarContinuando com o raciocínio anterior, é com toda a legitimidade que interpretamos que estas circunstâncias de não abertura e cinzentismo, estando obviamente associadas a situações de tacanhez e subdesenvolvimento cultural, protagonizam, obviamente, personagens medíocres cuja ascensão institucional nada deve à sua competência enquanto “dirigentes” eleitos.
Pelo contrário (e isto, calma aí, não é exclusivo do Politécnico), é por serem instalados no sistema, por terem os contactos certos, que emergem nestas circunstâncias de concorrência inexistente ou enquadrada e controlada.
A “eleição” daquele homem não depende de nada. Ele não tem de dizer nada, nem propor-se a coisa nenhuma. Um bidon também dava.
E depois, sabendo nós, cá por Tomar, como é que se completa uma parte daquele corpo docente (meninos e meninas ou senhores/as – ai que me apetecia dizer nomes – de famílias da cidade, cujo desempenho no secundário, algumas vezes, ficou conhecido pela mediocridade), sabendo nós isso, compreendemos bem que que haja por lá um pacto de mediocridade e silêncio.
De uma instituição que, quando se criou, era para ser mais um factor do nosso desenvolvimento e crescimento – que então era mesmo visível – revelou-se, afinal, parasita desse parco e ido desenvolvimento e agora, factor desta espiral negativa que nos envergonha.
Que o corpo docente tivesse sido inicialmente constituído por pessoas-família da "elitista" sociedade tomarense não se exclui. Que a seguir se instalou um compadrio em torno da defesa dos anteriores e dos entretanto instalados, também não. A partir do momento em que esses, em maioria, passam a controlar o sistema, está tudo explicado. Um grupo que não larga o poder mesmo que a instituição se afunde.
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