Cerca de um mês após a data normal, a roda do Mouchão começou a girar, depois de reparada provisoriamente a estrutura do açude.
Este ano sucederam-se os percalços com este açude uma vez que a câmara de Tomar decidiu não desmontá-lo no outono como era tradição.
Aquilo está uma trampa. A câmara não acerta uma. As novas estacas são demasiado grossas e destoam completamente. Agora resolveram tapar os rombos com pedras de grandes dimensões, em vez da tradicional mistura de rama, feno e areia. Os tomarenses que vêem aquilo riem-se. Se calhar era melhor chorarem, que a tragédia é cada vez mais visível, em forma de tragicomédia.
Caro amigo (a) Sou funcionário do município de Tomar com muito orgulho, mas não fui mandatado por ninguém para lhe responder…;faço-o enquanto técnico responsável pelos trabalhos de reparação do açude da roda do mouchão, pois, estou certo que tanto quanto eu, deseja ver em funcionamento aquele que é um dos mais emblemáticos ícones da cidade, não necessitando para isso de tecer comentários em jeito de enxovalhos a quem se esforça por alcançar este desiderato. Compreendo em parte alguma da frustração manifestada no seu comentário sobre a adulteração dos primitivos métodos construtivos do açude, mas infelizmente as atuais condições do rio não o permitiram conforme ficou demonstrado na tentativa de reparação que efetuamos em finais do mês de maio. Talvez se despisse a capa do anonimato e nos procurasse durante a realização dos trabalhos que a muito custo levamos a efeito, percebesse que não foi possível, apesar das várias tentativas, espetar manualmente estacas de madeira no leito rochoso do rio a 3,5m de profundidade e com o caudal e correnteza que o rio apresenta nesta altura. O recurso a estacas de maior secção foi a única solução para, com recurso a equipamentos mecânicos, conseguirmos espetar as mesmas no leito do rio, reforçadas com escoras de igual secção. A aplicação de pedra de enrocamento na base do açude destina-se a colmatar a secção de vazão aberta pela corrente do rio durante o período de grande precipitação ocorrida em março/abril e responsável pela rotura do açude e será coroada como tradicionalmente com rama de pinheira e erva . Talvez deixando concluir os trabalhos e nos concedendo algum benefício de dúvida, possa no final mudar um pouco a sua opinião Com os melhores cumprimentos e sempre disponível, caso o pretenda, para lhe prestar todos os esclarecimentos que necessitar Vitor Silva
Vou portanto aguardar. Entretanto agradeço a detalhada e bem educada resposta do sr. técnico municipal, em tudo diferente para melhor do estilo usual da câmara.
Aquilo está uma trampa. A câmara não acerta uma. As novas estacas são demasiado grossas e destoam completamente. Agora resolveram tapar os rombos com pedras de grandes dimensões, em vez da tradicional mistura de rama, feno e areia. Os tomarenses que vêem aquilo riem-se. Se calhar era melhor chorarem, que a tragédia é cada vez mais visível, em forma de tragicomédia.
ResponderEliminarCaro amigo (a)
ResponderEliminarSou funcionário do município de Tomar com muito orgulho, mas não fui mandatado por ninguém para lhe responder…;faço-o enquanto técnico responsável pelos trabalhos de reparação do açude da roda do mouchão, pois, estou certo que tanto quanto eu, deseja ver em funcionamento aquele que é um dos mais emblemáticos ícones da cidade, não necessitando para isso de tecer comentários em jeito de enxovalhos a quem se esforça por alcançar este desiderato.
Compreendo em parte alguma da frustração manifestada no seu comentário sobre a adulteração dos primitivos métodos construtivos do açude, mas infelizmente as atuais condições do rio não o permitiram conforme ficou demonstrado na tentativa de reparação que efetuamos em finais do mês de maio.
Talvez se despisse a capa do anonimato e nos procurasse durante a realização dos trabalhos que a muito custo levamos a efeito, percebesse que não foi possível, apesar das várias tentativas, espetar manualmente estacas de madeira no leito rochoso do rio a 3,5m de profundidade e com o caudal e correnteza que o rio apresenta nesta altura.
O recurso a estacas de maior secção foi a única solução para, com recurso a equipamentos mecânicos, conseguirmos espetar as mesmas no leito do rio, reforçadas com escoras de igual secção.
A aplicação de pedra de enrocamento na base do açude destina-se a colmatar a secção de vazão aberta pela corrente do rio durante o período de grande precipitação ocorrida em março/abril e responsável pela rotura do açude e será coroada como tradicionalmente com rama de pinheira e erva .
Talvez deixando concluir os trabalhos e nos concedendo algum benefício de dúvida, possa no final mudar um pouco a sua opinião
Com os melhores cumprimentos e sempre disponível, caso o pretenda, para lhe prestar todos os esclarecimentos que necessitar
Vitor Silva
Vou portanto aguardar. Entretanto agradeço a detalhada e bem educada resposta do sr. técnico municipal, em tudo diferente para melhor do estilo usual da câmara.
EliminarBom dia
EliminarParabens pela sua resposta e forma de estar, tentando esclatecer as pessoas.
Não sei é se entenderam o que disse.
Paulo Chaves Gomes
Já funciona a roda do Mouchão???!!! Ena, haja alguma coisa que funcione em Tomar.
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