Pelos vistos não caiu em saco roto, a notícia que publicámos aqui. A câmara tomou medidas para que o problema não se voltasse a repetir.
O espaço é da responsabilidade do Instituto de Conservação da Natureza, mas como só há um funcionário, a câmara assumiu a responsabilidade de abrir e fechar os portões da Mata aos fins de semana e feriados, tarefa que foi atribuída aos bombeiros.
Neste sábado, passavam poucos minutos das 8 da manhã e já os portões da Mata estavam abertos. Antes isso!
Segundo a tradição, o horário da Mata dos Sete Montes, antiga Mata Nacional dos Sete Montes, era determinado pelo calendário solar, ou seja, abria de manhã pela alvorada e fechava à tarde pelo sol posto. Nesse tempo viva dentro da Mata um guarda que se encarregava de abrir os portões à hora assim determinada e anunciava o encerramento tocando uma corneta, virado para o cimo da Mata, para que os visitantes que ainda percorriam os caminhos se apressassem a descer e sair. Sem querer parecer saudosista, direi que bons eram esses tempos em que o cheiro das flores da Mata se estendia pela avenida abaixo, e em que o guarda, sr. Feijão aí viveu, trabalhou e criou os filhos, e a Mata, chovesse ou fizesse sol, não deixava de nos oferecer o seu silêncio, os seus cheiros, e algum mistisismo que emanava do intrincado dos seus caminhos.
ResponderEliminarClaro que há sempre quem desvalorize o problema do cumprimento dos horários, à boa maneira tuga. Por isso é que o país está como está
ResponderEliminarMas os turistas também abusam dos funcionários, se é para cumprir à entrada também tem que ser à saida e não pensar que existem criados.
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