quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Cartas dos leitores: a degradação escondida na travessa da Cascalheira

Os habitantes da Rua da Cascalheira, em Tomar, vivem há décadas, paredes meias com esta degradação, tal como mostram as fotos. Os quintais vizinhos passaram a ter como visita frequente, roedores e outra bicharada indesejável, vinda das casas devolutas que se encontram na Travessa da Cascalheira.

Para além deste facto, que é como se sabe, um perigo para a saúde pública, existe também uma probabilidade enorme de poder propagar-se um incêndio. O acumular de lixo, erva seca e madeira ressequida, é um barril de pólvora que se encontrar aqui mesmo no meio da cidade, Travessa da Cascalheira.
Assim apelo a quem de direito que efectue diligências para que esta situação se resolva, visto ser uma vergonha para uma Cidade que se quer limpa e um perigo eminente.
A meu ver terem tapado as fachadas desta casas com cimento, deixando o seu interior neste estado é o mesmo que varrer o lixo para debaixo do tapete
                                                                           Ana M. Coutinho



9 comentários:

  1. Todos nós sabemos que a situação não é famosa mas existe muita manipulação de fotos e imagens, já estamos habituados.

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    1. As imagens reais são manipuláveis?

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    2. Claro que podem ser conforme o sentido que se sequer dar à reportagem.

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    3. Sr. Anónimo não existe aqui qualquer tipo de manipulação pois estas fotos foram tiradas por mim e se quiser posso mostrar-lhe o local

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  2. Impressionante, assustador e fascinante
    O espetáculo da degradação, seja num leproso, seja na cidade, bule sempre connosco. E bule tanto mais, no caso da cidade, quando nas ruas em que passamos o vemos, vemos também que pouco mais gente há para ver.
    Assustador porque já são os sinais que não conseguimos ignorar de uma enorme e inevitável catástrofe que já se instalou.
    Assustador ainda porque fazemos parte de um mundo e uma sociedade cujas fábricas de produção de ideias e convicções e respectivos canais de espalhamento pela sociedade nos têm passado a ideia de que, entregues a eles, estamos bem entregues.
    Esta realidade (a que em boa hora este blogue dá voz) vai-nos revelando de como, nesta alegre patetice e carnaval, ninguém verdadeiramente sabe o que se passa e do que fala.
    O fascinante da coisa já tem que ver com a minha postura. Mesmo que seja um pouco do meu quintal que arda, a minha terra que se degrade, a minha colectividade que seja roubada, estou cada vez mais reduzido a espectador (pouco comprometido, contrariamente a R. Aron) da enorme enxurrada que vai enchendo e passando.
    As sociedades humanas, mesmo na sua degradação, não deixam de me fascinar.

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    1. Um comentário com muito lirismo misturado.

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    2. É muito próprio das culturas pobretas, medíocres e mixurucas, não ter opinião, não ter fundamento para o que se pensa. Provavelmente nem pensar muito, ou pouco que seja. Aqui está incluída a (i)literacia.
      O mais que se consegue é uma adesão a hordas mais ou menos clubistas em que o que venha a público se limite a um nível de entendimento mais ou menos de grunho. Este tipo de gente tem sempre pedras na mão pronta a mandar ao que não concordam. Mas a maior parte das vezes – quase sempre - é só ao que não percebem. Quer dizer: a quase tudo.

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  3. O que é que você entende ou quer dizer com isso de "lirismo". E onde é que vê essa coisa?

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  4. É uma pena que as pessoas tenham sempre tendência a virar os assuntos para a politica. O que aqui se trata não é política, mas sim de uma questão de saúde pública que tem que ser resolvida. Pois os proprietário destes imóveis completamente degradados e que põem em perigo as outras pessoas têm que ser obrigados a limparem os respectivos imóveis e não podem de maneira nenhuma estarem a sujeitar terceiros a prejuízos e a pôr em risco a vida das pessoas

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