Os habitantes da Rua da Cascalheira, em Tomar, vivem há décadas, paredes meias com esta degradação, tal como mostram as fotos. Os quintais vizinhos passaram a ter como visita frequente, roedores e outra bicharada indesejável, vinda das casas devolutas que se encontram na Travessa da Cascalheira.
Para além deste facto, que é como se sabe, um perigo para a saúde pública, existe também uma probabilidade enorme de poder propagar-se um incêndio. O acumular de lixo, erva seca e madeira ressequida, é um barril de pólvora que se encontrar aqui mesmo no meio da cidade, Travessa da Cascalheira.
Assim apelo a quem de direito que efectue diligências para que esta situação se resolva, visto ser uma vergonha para uma Cidade que se quer limpa e um perigo eminente.
A meu ver terem tapado as fachadas desta casas com cimento, deixando o seu interior neste estado é o mesmo que varrer o lixo para debaixo do tapete
Ana M. Coutinho
Todos nós sabemos que a situação não é famosa mas existe muita manipulação de fotos e imagens, já estamos habituados.
ResponderEliminarAs imagens reais são manipuláveis?
EliminarClaro que podem ser conforme o sentido que se sequer dar à reportagem.
EliminarSr. Anónimo não existe aqui qualquer tipo de manipulação pois estas fotos foram tiradas por mim e se quiser posso mostrar-lhe o local
EliminarImpressionante, assustador e fascinante
ResponderEliminarO espetáculo da degradação, seja num leproso, seja na cidade, bule sempre connosco. E bule tanto mais, no caso da cidade, quando nas ruas em que passamos o vemos, vemos também que pouco mais gente há para ver.
Assustador porque já são os sinais que não conseguimos ignorar de uma enorme e inevitável catástrofe que já se instalou.
Assustador ainda porque fazemos parte de um mundo e uma sociedade cujas fábricas de produção de ideias e convicções e respectivos canais de espalhamento pela sociedade nos têm passado a ideia de que, entregues a eles, estamos bem entregues.
Esta realidade (a que em boa hora este blogue dá voz) vai-nos revelando de como, nesta alegre patetice e carnaval, ninguém verdadeiramente sabe o que se passa e do que fala.
O fascinante da coisa já tem que ver com a minha postura. Mesmo que seja um pouco do meu quintal que arda, a minha terra que se degrade, a minha colectividade que seja roubada, estou cada vez mais reduzido a espectador (pouco comprometido, contrariamente a R. Aron) da enorme enxurrada que vai enchendo e passando.
As sociedades humanas, mesmo na sua degradação, não deixam de me fascinar.
Um comentário com muito lirismo misturado.
EliminarÉ muito próprio das culturas pobretas, medíocres e mixurucas, não ter opinião, não ter fundamento para o que se pensa. Provavelmente nem pensar muito, ou pouco que seja. Aqui está incluída a (i)literacia.
EliminarO mais que se consegue é uma adesão a hordas mais ou menos clubistas em que o que venha a público se limite a um nível de entendimento mais ou menos de grunho. Este tipo de gente tem sempre pedras na mão pronta a mandar ao que não concordam. Mas a maior parte das vezes – quase sempre - é só ao que não percebem. Quer dizer: a quase tudo.
O que é que você entende ou quer dizer com isso de "lirismo". E onde é que vê essa coisa?
ResponderEliminarÉ uma pena que as pessoas tenham sempre tendência a virar os assuntos para a politica. O que aqui se trata não é política, mas sim de uma questão de saúde pública que tem que ser resolvida. Pois os proprietário destes imóveis completamente degradados e que põem em perigo as outras pessoas têm que ser obrigados a limparem os respectivos imóveis e não podem de maneira nenhuma estarem a sujeitar terceiros a prejuízos e a pôr em risco a vida das pessoas
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