Pinturas murais custaram 1.500 euros

Foto de Manuel Schulz

Quase dois meses depois de termos enviado o pedido de informação, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo respondeu às questões sobre as pinturas murais realizadas pelo artista João Maurício (Violant).

No dia 17 de abril solicitámos informação sobre o valor pago ao artista pelas duas pinturas murais que realizou em Tomar no âmbito do projeto “Caminhos”. Quatro dias depois reforçámos o pedido mas só no dia 7 de junho, quase dois meses depois, recebemos a resposta através do Secretário Executivo da CIMT, Miguel Pombeiro.
E ficámos a saber que as pinturas, uma junto ao rio Nabão (que suscitou acesa polémica) e outra na rotunda à entrada sul da cidade, custaram 1.500 euros. “Trata-se de um projeto candidatado ao Centro 2020, prevendo-se comparticipação de 85% do investimento por parte dos fundos comunitários”, refere Miguel Pombeiro.
Aproveita para explicar que “um dos objetivos fundamentais do CAMINHOS centra-se no cruzamento entre o património e criação artística / animação do património. Estes projetos criadores de percursos são um mote para a criação artística no território e o envolvimento das comunidades locais. Referem-se a eventos de pequena escala, traduzidos na criação artística de um percurso (instalações artísticas, exposições, arte urbana…), visitáveis durante o período do programa aberto ao público  e incluindo momentos como a realização de visitas orientadas, conversas, workshops, animando estes espaços, convidando à sua visitação e procurando criar condições para fazer cruzar caminhos: de artistas amadores e profissionais, de artistas locais, nacionais e internacionais, de artistas que ficaram com artistas que partiram, de experiências artísticas e públicos diversificados, de habitantes locais e turistas”.