Quase um mês depois do seu desaparecimento não há qualquer pista do paradeiro de José Augusto Rodrigues, idoso de 72 anos, com problemas de demência, que desapareceu na madrugada do dia 13 de junho pelas 2 horas da sua moradia em Cem Soldos, Tomar.
A última diligência da família no fim de semana passado foi percorrer diferentes caminhos até Fátima em três viaturas. Ao longo do caminho iam abordando a população local, espalhando cartazes e batendo mato, mas a família regressou “com um sentimento de vazio”.
Em todas as localidades por onde passaram encontraram sempre uma história diferente de um idoso que desapareceu: “Desde janeiro nunca mais foi visto”; “esteve desaparecido 8 meses e quando encontraram era só o esqueleto”; “não apareceu até hoje, já lá vai um ano”.
Mas os familiares não desistem e apelam para que casos como estes devem ser evitados e prevenidos.
Portugal é o quarto país da Europa com maior percentagem de idosos e onde os mesmos praticamente todos os dias desaparecem e não são encontrados, ou vivem sozinhos e são encontrados em casa, sem vida. “É realmente triste. Parece que a comunidade se esquece que foram ativos na sociedade, que são a razão pelos mais novos estarem cá, que são as pessoas mais vulneráveis. Precisamos de mais entidades, precisamos de mais fundos, precisamos da aplicação da tecnologia para prevenir estes casos, precisamos de mais humanidade!”, apela a família de José Augusto.
O idoso mede cerca de 1,65 metros e na altura em que foi visto pela última vez vestia umas bermudas verde escuras, t-shirt azul e ténis brancos, e não tinha qualquer documento de identificação. Sofre de demência em estado avançado. Caso tenha qualquer informação sobre o paradeiro de José Augusto Rodrigues deve contactar os tlms. 918 156 381 ou 249 320 060 (GNR).
Página no facebook
Sem comentários:
Enviar um comentário