Numa crónica publicada no facebook e lida numa rádio local, José Vitorino aborda “os sobressaltos do governo local”, “acontecimentos que nada têm que ver com o interesse comum, com a coisa pública, mas que são a parte que transborda de manobras de aparelho”.
Refere-se a Luís Ferreira como “toupeira” que abre caminhos “que garantem posições estratégicas na distribuição de cargos de poder ou de funções acessórias, bem como posições de uma certa proximidade ao contrato ou ao emprego”.
No contexto da crise política que se vive na câmara de Tomar provocada por Luís Ferreira, José Vitorino não deixa de elogiar a postura de dois vereadores: Rui Serrano (“espírito de serviço e comprovada competência”) despromovido de vice-presidente, e Bruno Graça (“volta a honrar o nome vernáculo da filarmónica que dirige”).
Na sua crónica José Vitorino, que no anterior mandato também foi vítima da prepotência de Luís Ferreira, critica a forma como os partidos funcionam: “é comum nas reuniões dos órgãos dos partidos, verificar-se uma certa perda do espírito crítico, um receio sombrio não sei bem de quê ou de quem, que faz com que aqueles que querem fazer política enquanto serviço público, se deixem manipular pelos que se entregam, não à política, nobre e altruísta, mas à intriga política, subterrânea e egoísta”.
Para José Vitorino “enquanto os órgãos dos partidos se reduzirem a caixas de ressonância, ao serviço de alguns dirigentes ardilosos e interesseiros, não haverá esperança para a política”.
A crónica pode ser lida aqui.
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Certeiro, só é pena Vitorino não chamar os bois pelos nomes
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