quinta-feira, 25 de abril de 2013
Corpo de João Perisco desaparecido há um ano
Foi há um ano (no feriado do 25 de Abril de 2012) que Carlos Mata, um dia depois de ter morto o seu amigo João Perisco na Zona Industrial de Tomar, onde ambos trabalhavam, transportou o corpo para um local que nunca revelou.
Aos inspetores da Polícia Judiciária afirmou que lançou o corpo ao mar na praia do Norte na Nazaré mas a versão não convenceu os responsáveis pela investigação.
Carlos Mata chegou a relatar a um dos inspetores da PJ que não lançou o corpo na barragem de Castelo do Bode porque sabia da existência de câmaras de videovigilância. Sabe-se que há um ano Carlos Mata esteve na Nazaré com o corpo de João Perisco na bagageira do carro, mas fontes da investigação acreditam que o tenha enterrado no pinhal de Leiria. Os inspetores não acreditam que tenha lançado o corpo ao mar porque era impossível carregar o mesmo às costas 400 metros (distância entre o estacionamento e o mar) até porque havia muita gente na Nazaré (feriado) e naquela praia decorria uma prova de surf.
O homicida confessou o crime à PJ, relatou todos os pormenores durante a reconstituição, mas em tribunal negou tudo ou quase tudo, apresentando como argumento uma alegada perseguição por uma máfia brasileira.
No tribunal de Tomar Carlos Mata foi condenado a 20 anos de prisão, mas recorreu da sentença. Por isso o processo ainda não acaba por aqui.
O que não acaba também é a angústia dos pais de João Perisco. Há um ano o casal de octogenários perdeu o seu único filho e continuam sem saber onde está o corpo.
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