Apesar de ainda não ser conhecida a lista de galardoados este ano, podemos adiantar que o jornalista Manuel Subtil vai ser um dos homenageados.
Manuel Subtil mantém a sua atividade como jornalista apesar de, há poucos anos, lhe ter sido diagnosticada esclerose múltipla, doença com a qual vai lutando diariamente.
A tomarense Alda Faria, figura ligada à Festa dos Tabuleiros e a outras tradições de Tomar, foi convidada pela câmara para ser homenageada, mas não aceitou.
Muito bem.
ResponderEliminarExcelente exemplo de cidadania da D. Alda Faria.
Seria uma homenagem de hipocrisia deste executivo.
Não conheço pessoalmente D. Alda Faria, mas das vezes que ia a Tomar e ao sábado pela manhã passeava na Corredoura com paragem no Paraíso, raramente acontecia não a encontrar.
ResponderEliminarE sem querer ser indiscreto, entre a minha bica e o pastel de nata, percebia na mesa além a forma aberta como, com suas interlocutoras e interlocutores, falava das mais variadas questões que a Tomar diziam respeito. Daí, e por isso, não me admirar deste seu gesto maior de não querer honrarias fáceis vindas de gente menor.
A dar razão a Herculano, quando escreveu:
“A hipocrisia, suprema perversão moral, é o charco podre e dormente que impregna a atmosfera de miasmas mortíferos e que salteia o homem no meio de paisagens ridentes: é o réptil que se arrasta por entre as flores e morde a vítima descuidada.”
Parabéns D. Alda, por poder, e não querer ser “mordida”.
Aplaudo a atitude da D.ª Alda Faria. Uma verdadeira senhora e uma verdadeira tomarense. Demonstra que nem todos se vendem por uma singela subida ao palco.
ResponderEliminarNo campo das homenagens, é a segunda bofetada de luva branca no atual executivo. A primeira foi do Carlos Carvalheiro, por razões semelhantes.
Se fosse composta por pessoas bem formadas e realmente à escuta da sociedade, a provisória maioria já tinha resolvido não homenagear ninguém, porque não têm categoria cívica para tanto. Representantes legalmente eleitos sim. Representantes legítimos dos tomarenses não.
A D.Alda Faria fez mais por Tomar, sem qualquer interesse material, do que esta gestão autárquica e bem remunerada há-de fazer durante todo o mandato.
ResponderEliminarUma vez que a edilidade foi eleita democraticamente só é entendível a recusa por divergências insanáveis da parte do homenageado. Por uma questão de transparência devia ser justificada a recusa. Não o sendo fica a ideia de se estar perante uma "birra".
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