domingo, 10 de fevereiro de 2019

Manuel Subtil vai ser homenageado no dia 1 de março

Todos os anos no dia 1 de março, feriado municipal em Tomar, a câmara presta homenagem a figuras ilustres da cidade atribuindo medalhas numa cerimónia oficial.

Apesar de ainda não ser conhecida a lista de galardoados este ano, podemos adiantar que o jornalista Manuel Subtil vai ser um dos homenageados.
Manuel Subtil mantém a sua atividade como jornalista apesar de, há poucos anos, lhe ter sido diagnosticada esclerose múltipla, doença com a qual vai lutando diariamente.
A tomarense Alda Faria, figura ligada à Festa dos Tabuleiros e a outras tradições de Tomar, foi convidada pela câmara para ser homenageada, mas não aceitou.

5 comentários:

  1. Muito bem.

    Excelente exemplo de cidadania da D. Alda Faria.

    Seria uma homenagem de hipocrisia deste executivo.

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  2. Não conheço pessoalmente D. Alda Faria, mas das vezes que ia a Tomar e ao sábado pela manhã passeava na Corredoura com paragem no Paraíso, raramente acontecia não a encontrar.
    E sem querer ser indiscreto, entre a minha bica e o pastel de nata, percebia na mesa além a forma aberta como, com suas interlocutoras e interlocutores, falava das mais variadas questões que a Tomar diziam respeito. Daí, e por isso, não me admirar deste seu gesto maior de não querer honrarias fáceis vindas de gente menor.
    A dar razão a Herculano, quando escreveu:
    “A hipocrisia, suprema perversão moral, é o charco podre e dormente que impregna a atmosfera de miasmas mortíferos e que salteia o homem no meio de paisagens ridentes: é o réptil que se arrasta por entre as flores e morde a vítima descuidada.”
    Parabéns D. Alda, por poder, e não querer ser “mordida”.

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  3. Aplaudo a atitude da D.ª Alda Faria. Uma verdadeira senhora e uma verdadeira tomarense. Demonstra que nem todos se vendem por uma singela subida ao palco.
    No campo das homenagens, é a segunda bofetada de luva branca no atual executivo. A primeira foi do Carlos Carvalheiro, por razões semelhantes.
    Se fosse composta por pessoas bem formadas e realmente à escuta da sociedade, a provisória maioria já tinha resolvido não homenagear ninguém, porque não têm categoria cívica para tanto. Representantes legalmente eleitos sim. Representantes legítimos dos tomarenses não.

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  4. A D.Alda Faria fez mais por Tomar, sem qualquer interesse material, do que esta gestão autárquica e bem remunerada há-de fazer durante todo o mandato.

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  5. Uma vez que a edilidade foi eleita democraticamente só é entendível a recusa por divergências insanáveis da parte do homenageado. Por uma questão de transparência devia ser justificada a recusa. Não o sendo fica a ideia de se estar perante uma "birra".

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