sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

E se de repente abrissem um buraco à sua porta?

Os problemas de segurança nas obras de saneamento em Palhavã, Tomar, continuam a preocupar os moradores. Já houve o caso de uma idosa que foi atropelada mortalmente por uma máquina e agora surge o caso de moradores que dão de caras com buracos à porta de sua casa, sem qualquer sinalização ou proteção.

Segundo nos relata um morador, sem qualquer informação prévia, foi aberta uma vala em frente às habitações e quando os moradores abriam a porta para sair de casa encontravam, sem qualquer sinalização ou proteção, a vala que tinham de saltar. “Imaginemos só que era uma pessoa idosa…” questiona o morador que denuncia não haver ali o mínimo de condições nem de segurança para as pessoas.


7 comentários:

  1. Onde anda a fiscalização? E o PSS da obra? E informações aos moradores?

    Como em tantas outras obras da CMT, é tudo ao desbarato.

    Mas, como muitos virão argumentar, lá estou eu contra a CMT... errado, estou é contra o desleixo, a falta de consideração e o total descontrolo das obras.

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  2. Impera a asneira ea irresponsabilidade autarquicas. O fiscal de obras fugiu ou foi beber o copo do costume. Continuem no caminho certo. Avançam a grandes passos para a excelencia. Rica terra sim senhor.

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  3. Se a Camara e quem manda nela fosse tão rigorosa para si propria como é para os particulares...nojo!

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  4. Bem só falta colocarem um bloco de uma tonelada a porta como se colocou na praia fluvial da Barreira na Serra de Tomar esta semana e é tudo normal.

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  5. Vitor Silva - Engº Civil e Fiscal da Obra10 de fevereiro de 2019 às 11:56

    Não me compete enquanto funcionário da autarquia, comentar as decisões ou opções do município, nem estou mandatado ou autorizado para tomar a defesa das mesmas; todavia, quando os ataques deixam de visar a instituição e passam a direcionar-se aos agentes, assiste aos mesmos, o direito de resposta em defesa da sua dignidade profissional. É, pois, na qualidade de responsável pela fiscalização da obra, e visado diretamente nos comentários, que não posso deixar de me manifestar.
    É fácil largar atoardas, colocar fotos, descaraterizar o contexto das mesmas e caluniar, sobretudo quando essas são feitas a coberto da capa do anonimato.
    A notícia e os comentários subjacentes dão a entender que a obra se encontra “à rédea solta”; na verdade, seria eticamente mais correto, se quando da publicação das notícias, houvesse o cuidado de ouvir todas as partes envolvidas…..
    De facto, desde o início dos trabalhos, em maio de 2018, que os mesmos, além da demolição e reconstrução de muros para alargamento da plataforma da estrada, tem incidido especialmente sobre a instalação de novas infraestruturas enterradas com a permanente abertura e fecho de valas, devidamente sinalizadas e acompanhadas pelos técnicos da autarquia em matéria de fiscalização e segurança em obra.
    Importa aqui salientar, a complexidade destes trabalhos, que implicam a integral substituição das infraestruturas existentes, a nível das redes de saneamento, abastecimento de água, eletricidade, telecomunicações, conduta adutora da EPAL e ainda a instalação de novas infraestruturas, como seja o gás canalizado, iluminação pública e média tensão, garantindo em simultâneo o permanente funcionamento das infraestruturas que servem as habitações existentes.
    No caso em apreço, é mostrada a imagem de vala aberta junto a uma porta de habitação devoluta. Trata-se de uma vala com cerca de 1,00m de profundidade para instalação das infraestruturas de distribuição de água e gás. Em todas as casas habitadas, quando da abertura da vala, são colocadas passadeiras ou criadas passagens para os moradores. De referir ainda que as valas, com algumas exceções, são abertas e fechadas no mesmo dia. Em caso de ficarem abertas são vedadas e devidamente sinalizadas
    Infelizmente e como foi amplamente noticiado, o facto da obra se desenrolar em ambiente urbano, não permite dissociar os trabalhos com a normal fruição do espaço pelos residentes, tendo-se a lamentar um acidente mortal com uma idosa, colhida durante as manobras de uma das máquinas.
    Importa ainda referir, que tem havido, quer por parte da fiscalização, quer do empreiteiro, o máximo cuidado em atender e minimizar os incómodos aos moradores face aos trabalhos em curso, facto que tem merecido o reconhecimento dos mesmos.
    Sobre as questões colocadas pelo Sr. Tiago Nunes, informo-o que a equipa de fiscalização e coordenação de segurança além de se deslocar à obra sempre que necessário, efetua reuniões semanais no estaleiro às quarta-feiras pelas 10.00 horas, pelo que terei todo o gosto em o receber no local e lhe prestar todos os esclarecimentos que entender, sendo que a informação aos moradores está colocada nos extremos da obra desde o seu início.
    Quanto ao anónimo das 9,07 h gostaria de lhe responder cara a cara e lhe dizer que certamente estará a confundir-me com alguém da sua estirpe e que não tenho por hábito fugir das minhas responsabilidades. Também gostaria de o esclarecer que nunca me encontrou nem nunca o acompanhei “nos copos do costume” !
    Por último não posso deixar de lamentar, que sob a capa do anonimato, se continue a permitir que covarde e impunemente se calunie e levante falsos testemunhos sobre os funcionários do município, onde posso assegurar, pelo profundo conhecimento que me dão os 38 anos ao serviço da autarquia, e dos quais muito me orgulho, que existe uma larga maioria de trabalhadores que se esforçam e dão o seu melhor em prol do concelho
    VItor Silva – Engº Civil e fiscal da Obra

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    1. Caro Sr. Vitor Silva,

      Permita que me retrate. E que lhe peça desculpa, infelizmente não pessoalmente, por o ter (no fundo, a toda a fiscalização) acusado com base apenas no que aqui foi publicado. Mas, concordará certamente, que no passado bem recente muitos casos houve de obras a cargo da CMT mal conduzidas e mal executadas. Aqui tal não se passará, atendendo às suas palavras.

      Sei que obras desta montada, em área urbana, nunca são nada fáceis, que englobam uma série de sub-empreitadas, que nem sempre são coordenadas, originando atrasos e complicações. Espero, sinceramente, que a obra termine o mais rapidamente possível para que a população por ela afetada possa resumir a sua vida de forma normalizada, e que não aconteçam mais situação desagradáveis ou acidentes a lamentar.

      Eu não me escondo, nem nunca me esconderei, por detrás da figura anónima do anonimato, essa que permite os desvarios sem assunção de presença.

      Para terminar, queira novamente aceitar o meu pedido de desculpas. Como arquitecto, e urbanista, que sou, e tendo em conta o âmbito do meu trabalho atual, a segurança das pessoas, espero que compreenda que apenas desejo que tudo corra sempre pelo melhor.

      Tiago Nunes, Arq. OA 10105 e ANPC 1532.

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  6. Sou moradora nessa rua e realmente os trabalhadores têm tido bastante cuidado
    Para as necessidades dos moradores, nota-se algum desconforto ao passar na rua mas as as condições meteorológicas não permitem.
    Para termos bons resultados temos que esperar até ao fim das obras.

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