Foto de Manuel Subtil |
As atividades decorreram no lar da instituição e o programa começou com uma missa celebrada pelo do Bispo da Diocese de Santarém, D. José Traquina.
Seguiu-se o juramento de novos irmãos da instituição.
Os novos dirigentes da Misericórdia de Tomar, com António Alexandre como Provedor, devem tomar posse a 4 de janeiro.
A Misericórdia é uma instituição PRIVADA. Ponto.
ResponderEliminarNo antigamente era uma agremiação de gente rica e beata que procurava que os pobres não morressem de fome. Assegurava-se assim a manutenção do “exército rural de reserva”, a integração e paz social e, porque não? preparava-se a coisa para depois ir para o céu.
Mas a coisa funcionava mesmo assim: quem tinha (não estou aqui a questionar a legitimidade dessa posse) dava do que tinha a quem não tinha.
Hoje não.
Mudaram-se os tempos e mais as vontades. E agora aquilo é uma agremiação à mesma, mas de umas criaturas que com um ar grave e sisudo, fardam-de com um toga e agarram um pau na mão, vão à missa e são abençoados, e querem-nos que convencer que é para fazer o bem.
Não há dúvida que fazem bem. Ou seja: que fazem a coisa bem feita.
Mas o que eles fazem é receber dinheiros públicos abotoar-se com algum e depois dar então para a solidariedade, assim se chama a coisa modernamente.
Porque é que os senhores provedores e mesários não dizem publicamente quento é que auferem da dedicação que têm à causa pública e solidária?
Será porque têm receio que a malta desate num pranto copndoídos com tamanha abnegação?
Que os novos "irmãos" contribuam para maior elevação intelectual da irmandade e maior transparência no seu funcionamento e financiamento. Mas tudo aponta que pedir isso é pedir um milagre em terras nabantinas.
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