sábado, 15 de dezembro de 2018

Misericórdia de Tomar festeja 508 anos com entrada de novos irmãos

Foto de Manuel Subtil
Decorreram neste sábado, dia 15, as cerimónias comemorativas dos 508 anos da Santa Casa da Misericórdia de Tomar.

As atividades decorreram no lar da instituição e o programa começou com uma missa celebrada pelo do Bispo da Diocese de Santarém, D. José Traquina.
Seguiu-se o juramento de novos irmãos da instituição.
Os novos dirigentes da Misericórdia de Tomar, com António Alexandre como Provedor, devem tomar posse a 4 de janeiro.




2 comentários:

  1. A Misericórdia é uma instituição PRIVADA. Ponto.
    No antigamente era uma agremiação de gente rica e beata que procurava que os pobres não morressem de fome. Assegurava-se assim a manutenção do “exército rural de reserva”, a integração e paz social e, porque não? preparava-se a coisa para depois ir para o céu.
    Mas a coisa funcionava mesmo assim: quem tinha (não estou aqui a questionar a legitimidade dessa posse) dava do que tinha a quem não tinha.
    Hoje não.
    Mudaram-se os tempos e mais as vontades. E agora aquilo é uma agremiação à mesma, mas de umas criaturas que com um ar grave e sisudo, fardam-de com um toga e agarram um pau na mão, vão à missa e são abençoados, e querem-nos que convencer que é para fazer o bem.
    Não há dúvida que fazem bem. Ou seja: que fazem a coisa bem feita.
    Mas o que eles fazem é receber dinheiros públicos abotoar-se com algum e depois dar então para a solidariedade, assim se chama a coisa modernamente.
    Porque é que os senhores provedores e mesários não dizem publicamente quento é que auferem da dedicação que têm à causa pública e solidária?
    Será porque têm receio que a malta desate num pranto copndoídos com tamanha abnegação?

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  2. Que os novos "irmãos" contribuam para maior elevação intelectual da irmandade e maior transparência no seu funcionamento e financiamento. Mas tudo aponta que pedir isso é pedir um milagre em terras nabantinas.

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