domingo, 30 de setembro de 2018

20 locomotivas abandonadas no Entroncamento

Há 20 locomotivas Alstom que estão parqueadas ao ar livre no Entroncamento, inicialmente com o objetivo de serem reserva estratégica para a CP, mas que nunca foram alvo de qualquer manutenção. A notícia é do jornal Público e é apresentada como o caso mais flagrante de má gestão uma vez que estas locomotivas e carruagens poderiam ser postas ao serviço e evitar o aluguer de automotoras a diesel a Espanha, caso tivessem sido alvo de uma manutenção mínima.

CP tem comboios abandonados que podiam evitar crise da ferrovia

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8 comentários:

  1. Anónimo1 de outubro de 2018 às 00:55

    "Reserva estratégica" - a frase deve ser do tempo em que havia planeamento. Agora gere-se para responder à comunicação social ou para estragar e a seguir privatizar (verdade que também é planeamento). Não parece é que automotoras e locomotivas como as da foto possam ser alternativa umas das outras por uma questão de peso por eixo.

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  2. Anónimo1 de outubro de 2018 às 12:13

    É o país que temos governado por apátridas que apenas querem é vendê-lo a retalho. Não tenho dúvida que a intenção que está por detrás do abandono da CP é a venda a privados. Tudo começou com o fim do sistema de transporte de mercadorias com evidente benefício do lobby dos transportes rodoviários e não menos evidente contrapartida financeira, paga por de baixo da mesa, aos políticos que "apadrinharam" essa decisão. Em Angola dão-lhe o nome de "gasosas". E não tenham dúvidas. A CP é para destruir e vender por preço simbólico à clientela do governo.

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    1. Anónimo1 de outubro de 2018 às 18:19

      Não foi só o lobby rodoviário. Foi constituída uma empresa controlada por privados (CP Cargo)e constituída pelos grandes antigos clientes como autoeuropa, cimenteiras, etc. Claro que os direitos dos cidadãos que lá trabalham levaram "uma volta" para baixo; "uma volta" para cima levaram os ordenados dos que se dizem gestores.

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  3. Anónimo1 de outubro de 2018 às 14:21

    Será mesmo assim? E seria uma coisa assim tão má a privatização?
    É o Estado que quer destruir a CP? Ou são os seus trabalhadores pouco realistas e demasiado gananciosos?

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    1. Anónimo1 de outubro de 2018 às 16:12

      Estas no sítio errado, pá! Devias era estar a lamber as botas ao Maduro ou ao Duterte.

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    2. Anónimo1 de outubro de 2018 às 18:33

      Já há privatizações no País que mostram bem as consequências: Correios, EDP, ANA, CIMPOR e, localmente, Papel do Prado. Só não vê quem não quer. Pior serviço, mais caro, piores condições de trabalho interno para a maioria; muito, mas muito melhor rendimento para uma reduzida minoria de auto nomeados gestores encartados.

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    3. Anónimo2 de outubro de 2018 às 00:14

      Sendo um serviço privado, o que interessa ao concidadão o salário de quem lá labora? Não é o contribuinte que tem que suportar chorudos ordenados para pouca produtividade, pelo que me parece que o assunto está (bem) arrumado.

      CP? Privatização para ontem!

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    4. Anónimo2 de outubro de 2018 às 07:16

      Claro! É evidente! Explica isso ao anónimo anterior mas com os verbos no infinito para ver se ele percebe...

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