terça-feira, 14 de agosto de 2018

Andreia Galvão continua como diretora do Convento de Cristo

Um ano após ter sido aberto o concurso para diretor do Convento de Cristo são finalmente divulgados os resultados. Segundo o despacho publicado hoje no Diário da República, a atual diretora, Andreia Galvão, venceu o concurso ao qual concorreram sete candidatos.

A comissão de serviço, por três anos, tem efeitos desde 3 de julho.
No despacho de designação, refere-se que Andreia Galvão “reúne os requisitos legalmente exigidos e deter o perfil adequado e demonstrativo da aptidão, competência técnica e experiência profissional necessárias para o desempenho do cargo, conforme evidenciado pela nota curricular publicada em anexo”.
Além de Andreia Galvão, concorrem ao lugar Isabel Maria Alvarenga, Joana Catarina Rosa, Lina Maria da Silva Serra, Maria de Lurdes Sequeira, Maria Isabel Cabral e Mário Olímpio Ferreira.

Nota Curricular de Andreia Galvão
“Andreia Maria Bianchi Aires de Carvalho Galvão é Doutorada em Arquitetura, vertente Teoria da Arquitetura, pela Universidade Lusíada de Lisboa (2004), tem uma Pós-graduação em Conservação e Recuperação de Edifícios e Monumentos obtida no Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa (1985), e é Licenciada em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (1984).
Possui uma especialização em Light-Design, como Bolseira da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, na National Gallery of Art, Washington, USA (1995), e foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, no Departamento de Arte, para o desenvolvimento de investigação (1999). É Académica Correspondente da Academia de Belas Artes de Lisboa desde 1998.
Vice-presidente e Subdiretora do Instituto Português do Património Arquitetónico e Arqueológico (IPPAR)/Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) entre 2005-2009 tendo, entre outras competências delegadas, a coordenação da gestão e valorização dos Mosteiros da Batalha, Alcobaça, Jerónimos e Convento de Cristo. Ainda nestas funções teve responsabilidades no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e no QREN na 1.ª fase do Programa Estratégico dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade, nomeadamente na Candidatura à "Politica das Cidades - Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação no âmbito da "Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade". Coordenadora nacional das Jornadas Europeias do Património (2006-2009) e representante de Portugal em vários encontros internacionais, nomeadamente, no Comité Internacional do Património Mundial da UNESCO.
Diretora e coordenadora do Museu de Arte Popular (2010-2013), tendo como principal missão a sua reinstalação, reprogramação e curadoria de diversas exposições iniciadas com a mostra "Os Construtores do MAP".
Diretora do Convento de Cristo em Tomar a partir de 2014. Elaboração do Plano Estratégico para o Monumento e redefinição das linhas de ação, desenvolvimento de diversas ações para o estudo, restauro, conservação, valorização e divulgação do monumento e do seu acervo, requalificação, musealização e valorização de diversos espaços do monumento, alguns encerrados ao público. Estabelecimento de diversos protocolos e colaborações com museus, universidades, centros de investigação, escolas, grupos culturais e outros, comissariando e coordenando diversas exposições com destaque para a exposição permanente de parte do acervo cerâmico da Ordem de Cristo - "Cerâmica do Quotidiano Conventual" (2014) e para as exposições temporárias "A Botica do Real Convento de Cristo" 2016/2017 e "No Rasto da Devoção. Escultura em Pedra no Convento de Cristo, entre os séculos XVI e XVII"CC/CEAACP-UC (2018).
Antes de ter assumido os cargos atrás referidos, foi; i) Assessora da Presidência do Instituto Camões para a área da manutenção dos equipamentos, arquitetura, curadoria, design e programação de conteúdos, e valorização do edifício-sede e centros culturais (2004-2005); ii) Técnica Superior do Instituto Português do Património Cultural (IPPC) (1985-1991); iii) Técnica Superior do Instituto Português dos Museus (IPM) (1992-2004) onde integrou o Núcleo de Valorização e Renovação da Rede Nacional de Museus e ocupou o lugar de Chefe de Divisão do Departamento de Museus (1996-2004).
Foi ainda curadora e autora de diversos projetos para exposições e stands, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente do Pavilhão do Instituto do Comércio Externo de Portugal (ICEP), na Expo 98, Lisboa (1998); da exposição "Portugal encontra a China", realizada no âmbito da visita do Presidente Jorge Sampaio à Republica Popular da China, no Centro Millennium, Pequim, China (2005); e da exposição "Os Construtores do MAP. Um Museu em Construção", Museu de Arte Popular, Lisboa (2010).
Destacam-se, nos eventos em que participou, promoveu ou organizou: o Seminário Internacional "Património e Sociedade - Novos Eixos para um Crescimento Sustentado", promovido pelo IGESPAR, no contexto da Presidência Portuguesa da União Europeia, Lisboa, (2007); o II Fórum da "Economia del Património Cultural", iniciativa da Junta de Castilha e Leon, no âmbito do qual participou na elaboração da "Carta de Bruxelas" sobre o papel do Património Cultural na Economia e na criação de um "Observatório" Europeu do Património Cultural através da Rede Europeia para o Reconhecimento e Difusão do Património Cultural, Lisboa (2009): o workshop "Grandes Conjuntos Monásticos - Que reutilização?", realizado no âmbito do I Encontro em Portugal das Abadias e Sítios Cistercienses, organizado pela Câmara Municipal de Alcobaça/IGESPAR no Mosteiro de Alcobaça onde apresentou a comunicação "Redes, Rotas e Parecerias" (2009).
Professora na Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada, desde 1993 e, desde 2004, Professora Auxiliar, integrando e colaborando com Centros de Investigação Científica e coordenando projetos de investigação financiados pela FCT.
Foi Professora convidada no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE), entre 1999 e 2003.
No âmbito das atividades universitárias coordenou eventos, integrou comissões de programa e comissões científicas, nomeadamente na área do Património Cultural e publicou em autoria ou coautoria vários artigos, com arbitragem científica, em revistas nacionais e internacionais.
É investigadora responsável pelo projeto "Arquitetura Filantrópica - Inventariação e Digitalização", CITAD, Universidade Lusíada, com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia.”

16 comentários:

  1. Outra coisa não era de esperar, em equipa que ganha não se mexe, ainda bem que assim foi.

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  2. Desgraça total para o Convento e para a Cidade, sem turismo e sem proteçao do Patrimonio. Em breve ninguem querera saber da cidade.

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    1. Pura estúpidez, nem sabe o que diz nem diz o que sabe.

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  3. Falta ainda a parte do alambiquismo.

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  4. Com um Curriculum destes, o alambiquismo é um direito! Pode-se tudo.

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  5. Com um Curriculum destes, o alambiquismo é um direito! Pode-se tudo.

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  6. A mana conseguiu o que pretendia. Manter as frequentes homenagens da directora ao deus Baco longe dos olhares alfacinhas.
    Parabéns Simoneta!

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  7. Após leitura atenta do currículo, deliberadamente pouco objectivo porque mais para o genérico, as perguntas impõem-se: Que competências tem a senhora em matéria de turismo operacional? É pelo menos capaz de guiar uma visita ao Convento que não envergonhe Tomar? Não consta.

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  8. Porque as pessias falam do que não sabem. Isto é tudo dor de corno.

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  9. Se uns tem dor de corno a sua é concerteza do foro intestinal.

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  10. É só inveja e quererem mal ás pessoas, como não conseguem lá por o cú, então dizem mal, sem conhecer a pessoa e as suas capacidades, mas enquanto os cães e cadelas ladram a caravana passa, falem falem, digam mal, mas a pessoa em causa está lá, essa é que é essa. Muitos destes comentários derrotistas são de pessoas falhadas, insolventes, pouco sérias e perigosas, quer dizer são uns tristes.

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  11. Lá vem o rebanho do costume a com o argumento do costume: Má língua, dor de corno, inveja...
    Pobres criaturas! Tão ignorantes que até se julgam inteligentes!

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  12. O que dá algum alento é que o futuro só poderá ser melhor em relação a estes miseráveis tempos e figurinhas que conspurcam Portugal

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  13. Pobres criaturas alambiqueiras e saloiaS como sao. Fiquem la com o Convento e a paquidermica liderança?

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