terça-feira, 12 de julho de 2016

Veja como Carlos Mata matou João Perisco


                         Carlos Mata                                                                                            João Perisco

O crime chocou Tomar em abril de 2012. Carlos Mata matou o seu amigo João Perisco e fez desaparecer o corpo. Eram amigos de infância e trabalham em fábricas próximas na Zona Industrial de Tomar.

Pelo crime e pelo furto dos telemóveis da vítima Carlos Mata cumpre 20 anos e três meses de prisão. Foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 110 mil euros aos pais de João Perisco.
Quatro anos depois revelamos fotos inéditas onde Carlos Mata mostra como matou João Perisco numa reconstituição feita para a Polícia Judiciária poucos dias depois do crime.
À PJ e perante a juíza de instrução criminal o homicida confessou o crime, colaborou numa reconstituição mas depois, durante o julgamento, mudou a versão dos factos. Desmentiu tudo e apresentou uma história de perseguição por elementos de uma máfia brasileira, versão que, para o Ministério Público, serviu para iludir a investigação.
Duas cartas escritas por Carlos Mata, a primeira em casa da mãe, antes de ser detido, e a segunda já na prisão, são apontadas como provas indiretas do crime.
Como provas diretas estão o sangue da vítima encontrado na bagageira do carro de Carlos Mata (última foto), nas luvas e na roupa do suspeito, bem como a confissão ao juiz de instrução criminal.
A última parte da reconstituição, em que Carlos disse que lançou o corpo ao mar na praia do Norte (Nazaré) não convenceu os investigadores. O corpo nunca foi encontrado.
Com um figurante Carlos Mata simula como asfixiou João Perisco na zona industrial de Tomar

Aponta o local onde deixou o corpo tapado com arbustos

Algumas horas depois recolhe o corpo

Transporta o corpo

e coloca-o na bagageira do carro

Na praia do Norte (Nazaré) Carlos Mata disse que tirou o corpo do carro

e lançou-o ao mar, versão que não convenceu os investigadores da PJ

Apesar de a bagageira ter sido lavada, a PJ detetou vestígios da presença do cadáver (mancha azul)

5 comentários:

  1. Fico chocado com o teor da vossa suposta notícia...
    A falta de respeito para com as famílias envolvidas é por demais evidente. No que é que esta dita notícia se aproveita como investigação ou resolução de alguma questão?
    Puro sensacionalismo. Muito triste...

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  2. http://www.cmjornal.xl.pt/multimedia/fotogalerias/detalhe/veja_como_cabo_costa_matou_as_tres_vitimas.html

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  3. Enfim, eu acho que preferia passar sem saber estes detalhes. para alem de que isto e' uma falta de respeito para com a familia da vitima.

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  4. O homem fez jus ao nome. Será que o comeu?

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  5. Fico incrédula com aquilo que vejo e leio. Grande sessão fotográfica, realmente a reconstituição do crime efetuada pela PJ, onde, só por acaso, se mantinha o primo do João Perisco. Falta escrever nesta notícia, que a reconstituição feita pela PJ foi inválida e ilegal, uma vez que não existia qualquer ordem judicial para a efetuar.
    Neste texto todo, deveriam V. Ex.ªs também pronunciar-se sobre factos existentes e não valorados. Desde logo, o porque de no dia da suposta morte, o Carlos, quando regressou ao trabalho, não tinha qualquer marca visível (hematoma) na face, arranhões em mãos e braços...situação dita em sede de julgamento por pessoas que o viram e estiveram com ele. A estes factos falta acrescentar que quando o mesmo é encontrado pela PJ, fica com marcas visíveis, que surgiram de onde? E, claro está, na Medicina Legal passado vários dias, vieram dizer sem mais, que eram contusões resultantes da morte do João. Que facto mais favorável!!!
    Falta também ainda referir, que o dito primo, Exmo. Sr. agente da PJ, pessoa que acompanhou sempre toda a investigação em muito a influenciou. Familiar direto que não deveria acompanhar a investigação nem estar presente nas diligências (informação comprovada por vários testemunhos).
    Neste texto/noticia que escreveram, esqueceram-se também de ver o modo sentido e perturbado como o pai do desaparecido/morto vive no seu dia a dia. Ora um pai que sabe que o seu filho foi morto e que o corpo não aparece, realmente, mentalmente encontra-se fantasticamente bem... passa as tardes no café da terriola… convive, bebe umas bejecas e raspa umas raspadinhas... tudo para esquecer o sofrimento (hipocrisia minha, claro).
    Falta também acrescentar todos os desvios que existem neste processo, nomeadamente cartas, que surgem, uma até surgiu no café da terriola, junto à casa do Sr. Carlos, e que, claro está são entregues ao primo/agente da PJ do morto, que trata dessa situação toda e que tem imensas cartas (palavras que terão sido proferidas pelo mesmo)... nenhuma é remetida para o processo nem entregue no Tribunal! ESTRANHO!
    Quanto ao homicídio, teria sido o mesmo atirado para o mar da Nazaré, situação logo rejeitada, logicamente... Tal facto não aconteceu!
    Neste momento em que o Sr. Carlos já está preso se o tivesse morto, porque não diria onde está o corpo? Até porque para ele seria uma boa atenuante! Confessando ele o crime e o arrependimento, muito benéfico seria para o mesmo, até na questão da liberdade condicional…E NÃO O FAZ!
    Porque que os cães da PJ só percorreram o espaço onde supostamente ocorreu o homicídio passado um mês!!!???
    TUDO ESTRANHO!
    Claro, seria bom encontrar algo ou alguém que pudesse ser responsabilizado pelo desaparecimento do João Perisco, mesmo podendo ser vontade deste próprio desaparecer.
    Falta-me só, dizer que fico extremamente sensibilizada com o que os pais passaram nessa altura, com o sofrimento que estavam a ter...até porque ainda o processo não estava na fase de homicídio mas de desaparecimento do João, e já os pais, que estavam tão abalados e sofridos, estavam a pedir ao processo que fosse passada uma certidão de morte presumida. Para quê? Para receberem uns tostões, entenda-se GRANDES, que o mesmo tinha numa seguradora!
    Vejam isso...
    E mais não digo, porque senão ficariam a saber tanto como eu ou nós!

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