Noticiou ontem o Expresso que "Governante usa morada no Algarve para ter subsídio".
Refere-se a notícia ao secretário de estado do Ambiente, Carlos Martins, que deste modo passou a auferir um subsídio de 753 ou 772€ consoante os meses de 30 ou 31 dias, uma vez que declarou como morada uma habitação adquirida no Algarve em novembro de 2015, mês da tomada de posse como governante. Carlos Martins é proprietário, desde 2001, duma moradia em Cascais que o Expresso refere ter sido sempre a sua casa de família. Refira-se ainda que face às notícias veiculadas sobre o assunto, o secretário de estado prescindiu do Subsídio de Alojamento.
Esta historieta faz-nos lembrar aquela outra, também ventilada na imprensa da altura, que nos dava conta dum conhecido deputado eleito por Santarém que, residindo em Lisboa, deu uma morada de Tomar para pretensa obtenção de benefícios.
E agora no nosso pequenino universo local? Existirão pecadilhos destes?
Será possível que existam eleitos locais que, morando em Tomar, declarem residência noutras paragens para disso obterem benefícios da autarquia?
A vigilância democrática do jornalismo de investigação dos mídia locais e regionais bem como a dos diferentes intervenientes políticos, particularmente os de esquerda sempre muito sensíveis a este tipo de abusos, seguramente não deixariam de denunciar nenhuma dessas situações, caso existissem pois, em situação alguma seria admissível acreditar que:
1. Não há jornalismo de investigação;
2. As forças políticas, particularmente as de esquerda andam a "dormir na formatura".
Conclusão: tudo tranquilo!
José da Silva
Acho piada que o autor deste texto, venha a 'denunciar' um caso ocorrido num governo de ESQUERDA, apoiado pelos partidos de ESQUERDA e insista que são os partidos de ESQUERDA que mais atentos são a estas situações. Tirando essa (in)coerência. Tem toda a razão, o jornalismo de investigação tomarense que faça a sua pesquisa. Deus queira que a ESQUERDA tomarense não arranje forma de pressionar, difamar e mesmo envergonhar, os jornalistas que fazem o seu trabalho. Como aliás aconteceu recentemente.
ResponderEliminarDeclaram residência noutras paragens... estamos a falar no exnamorado da presidenta é isso?
ResponderEliminarA solução de fundo para acabar com o problema seria acabar de uma vez por todas com este tipo de subsídios. Ser politico significa servir a causa publica e prescindir de interesses pessoais. Mas isto mostra um pouco de tudo, a forma leal de servir o interesse publico raramente existe. Mas cabe a comunicação social divulgar estas mesmas informações e aos eleitores a julgarem nas urnas estas situações. Importa saber, quantos eleitos na autarquia de Tomar tem este tipo subsidio?
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