À margem da ordem do dia, a questão da reabertura do edifício do mercado municipal foi suscitada por Rui Costa (PSD), que questionou o executivo da junta quanto ao ponto da situação, até porque tinha sido tornado público que a junta iria participar activamente no processo.
O presidente da junta, Augusto Barros, mostrou-se desagradado com a forma como a Câmara tem gerido a questão, afirmando que “perderam uma excelente oportunidade de contar com o trabalho dos funcionários da Junta”. Explicou que a junta tem funcionários com as aptidões necessárias para a realização de alguns trabalhos mais técnicos, como a abertura e assentamento de portas mas que no dia em que se deslocou com o pessoal ao mercado para iniciar esses trabalhos estava tudo muito atrasado e que pretendiam que as pessoas ficassem lá a carregar entulho, situação a que se opôs. De então para cá, não teve mais nenhuma informação sobre os trabalhos. “Sei tanto como vocês todos”, rematou.
Noutro âmbito também o presidente da assembleia de freguesia, José Pedro Vasconcelos, revelou que depois de estar tudo assente, edital afixado e convocatórias para os membros da assembleia, para a realização de uma assembleia que devia ter-se realizado no dia 10 de Abril, exclusivamente para análise do PDM, com a presença do Vereador Rui Serrano, foi confrontado com o recuo deste que antes tinha assumido o compromisso de estar presente. Perante esta informação, alguns vogais, nomeadamente do Partido Socialista, afirmaram que a ser assim a Câmara não está a cumprir uma promessa eleitoral, de promover a participação de todos na discussão do PDM.
A assembleia de freguesia de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, volta a reunir, em sessão extraordinária, no próximo dia 30, pelas 20 horas e 30 minutos, para apreciação, discussão e votação do protocolo de delegação de competências entre o Município de Tomar e a Junta de Freguesia.
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