Alguns dos trabalhadores dos SMAS antes da reunião |
Anabela Freitas explicou o processo de transição para a nova empresa que vai começar a funcionar em pleno a 1 de janeiro de 2020. Recursos humanos, contratos, remunerações e património dos SMAS foram alguns dos temas abordados.
Todo o pessoal administrativo dos SMAS vai ser transferido para Ourém, onde vai funcionar a sede da nova empresa, à exceção de quatro funcionários que vão trabalhar no atendimento público.
Ficam também em Tomar o setor da engenharia, de controlo de qualidade, o serviço de armazéns e um piquete. Aliás, o pessoal do piquete de Tomar pode ter de entrar em ação, por exemplo em caso de ruturas, em qualquer dos outros cinco concelho que fazem parte da empresa
A partir de março a presidente da câmara vai falar individualmente com cada um dos cerca de 100 trabalhadores dos SMAS para perceber qual a sua vontade individual: se querem ser integrados nos quadros da câmara ou se preferem ir trabalhar para a empresa de Ourém. Isto para quem está nos quadros, porque os contratados não têm quaisquer perspetivas de continuar a trabalhar.
O aumento das remunerações na ordem dos sete por cento e o acesso a outras regalias são alguns fatores que agradam aos funcionários. Já a deslocação diária para Ourém não é vista com bons olhos. E os que forem integrados na câmara podem não desempenhar as mesmas funções que desempenham atualmente.
Todo o património dos SMAS transita para a nova empresa da qual fazem também parte os municípios de Ourém, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha. Isto numa altura em que se disputa em tribunal a compra do edifício dos SMAS.
Em termos políticos, com o fim dos SMAS Tomar fica mais pobre. É mais uma instituição que se perde e são menos postos de trabalho em Tomar.
Adorava ser mosca para saber as contrapartidas deste contrato, quando a nossa conta da água aumentar de forma drástica vamos perguntar porque, é talvez aí se saiba tudo o que é negociado.
ResponderEliminarOurém ganhou, Tomar perdeu
ResponderEliminarIsto porque há muitos anos o SMAS pagava fortunas a vereadores dos partidos políticos PS e PSD, tal como era os pagamentos de muitas das coisas da Camara, com a agua das mais caras dos Pais e não consegue sobreviver quando deu tantos lucros só pode ser má gestão
ResponderEliminarMá não. Nem houve nunca gestão.
ResponderEliminarOs SMAS já têm sentença de morte assinada, falta agora o governo fazer aos municípios o mesmo que fez às freguesias:reduzir o seu número para metade, pois 308 municípios num país tão pequeno não é correcto!!
ResponderEliminarApoiado. Mas o processo deverá incluir o desaparecimento completo das freguesias, entidade que não existe em mais nenhum país da Europa ocidental. Há apenas câmaras, agrupamentos de câmaras, regiões e agrupamentos de regiões.
EliminarUma assembleia e um executivo em cada freguesia ou agrupamento de freguesias, quando bastava um eleito com um computador, é andar a esfolar descaradamente o Zé Povinho.
Se mesmo a nível concelhio a Assembleia municipal e a Câmara são aquilo que se vê em termos de debate político, imagina-se o que será cada Assembleia de freguesia.
Triste povo, que até ignora que é ignorante.
concordo, devíamos acabar com as freguesias
ResponderEliminarBom mesmo, era acabar com a miséria de país que é portugal.
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