quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Paulo já tem uma casa nova

Paulo R. recebeu uma prenda de Natal que há muito ansiava: uma casa nova. Vivia sozinho, ou melhor, com os seus cães, nuns barracões sem as mínimas condições e em risco de ruir, nos arredores de Tomar.

Depois de anos a pedir ajuda para que lhe arranjassem uma casa nova, finalmente em dezembro de 2018, a RLIS – Rede Local de Intervenção Social conseguiu realojá-lo numa pequena casa recuperada pela câmara no centro histórico da cidade.
Era um braço de ferro porque Paulo recusava abandonar os seus cães. Chegou-se a um entendimento e só trouxe consigo um cão de pequeno porte, sendo os outros entregues no canil.
Aos 47 anos e depois de várias décadas a viver em condições degradantes, Paulo tem agora a sua casinha. No entanto, este é um caso que não está definitivamente resolvido. Dadas as suas limitações cognitivas e sociais, Paulo, com o seu pai internado num lar, tem de ser acompanhado pelas instituições para que as condições atuais não se degradem.


O barracão onde Paulo morava




3 comentários:

  1. Medida de elevado avanço civilizacional mas perguntemos:
    E aqueles que por motivo de doença, desemprego,deixaram de ter a sua casa ou nao podem pagar a hipoteca ou o chuloso IMI? Como pensam fazer? Do mesmo modo? Duvidamos.

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  2. Haverá que distinguir preguiçosos de incapacitados, seja física, seja psicologicamente. Os que não têm qualquer apoio familiar, socialmente
    desintegrados ou excluídos, sendo uma imensa minoria merecem apoio. Morrer na rua e começar a ser roído por ratos, como aconteceu recentemente em Almada com um sem abrigo de 70 anos, devia incomodar-nos a todos.

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  3. PARABENS NESTE A quem de direito neste caso penso ser uma pessoa com dificuldades acrescidas.
    UM AGRADECEIMENTO E QUE AGORA NÃO O ESQUEÇAM E O CONSIGAM INTEGRAR.
    É UMA SITUAÇÃO QUE REQUER CONTINUAÇÃO NO SEU ACOMPANAHMNTO.

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