quarta-feira, 7 de novembro de 2018

TUTs dão 85 mil euros de prejuízo no 1° semestre

Os Transportes Urbanos de Tomar, no 1º semestre de 2018, registaram cerca de 85 mil euros de prejuízo, de acordo com as contas publicadas pela câmara de Tomar.

As despesas foram de 126.903 euros e as receitas fixaram-se nos 41.816 euros, sendo que os motoristas contratados à Rodoviária do Tejo são a principal despesa.
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Em 2017

26 comentários:

  1. Respostas
    1. Acabar com tal aberração numa cidade pequenita. Andar a pé só faz bem. Para os verdadeiros incapacitados, que são comparativamente muito poucos, transporte a pedido.
      Chega de estragar dinheiro com devaneios palermas.

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    2. E por ser pequena não tem direito a ter transporte público? Andar a pé faz bem, sim, mas há que ter transportes para a população se poder deslocar mais rapidamente e sem fazer grandes distâncias a pé. O que está mal é a forma como os TuT operam, com as linhas mal distribuídas, não abrangendo toda a cidade e, principalmente, sem irem aos subúrbios, que seria onde deveriam efetivamente ir.

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    3. Respondendo à sua pergunta inicial, é claro que as cidades pequenas não têm direito a transportes públicos, nem os devem ter. Para proteger a saúde dos seus residentes de dois modos diferentes -obrigando-os a andar a pé e reduzindo a poluição causada pelo gasóleo, das mais perigosas que há.
      Acresce que no caso tomarense é patente que não há dinheiro para tal estragação. Só o lamentável eleitoralismo da presidente, aliado à sua evidente falta de capacidade de destão é que mantém o que resta dos TUT em serviço, pois continua sem saber onde ir buscar verbas para comprar novos veículos, que os actuais estão em fim de vida.
      Ourém, por exemplo, tem mais população que Tomar (42 mil eleitores, contra apenas 34 mil em Tomar), e não me consta que haja por lá transportes urbanos, ou vontade de os implementar. Mesmo com a eventualidade de um milagre de Fátima, que fica no concelho.

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  2. Sr. Tiago Nunes, o contrato que existe com a Rodoviária do Tejo, não permite ir aos subúrbios.

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  3. Gasta-se 126.903 € em 180 dias, traduz-se me 705 € por dia, a solução passa sim em responsabilizar por um lado, por forma exigir rigor e perceber as componetes deste custo. Só assim será possível gerir e encontrar soluções para minimizar este mau resultado. Optimizar e dar utilidade e efeciencia a este serviço certamente que será o caminho correcto, sendo que tudo tem sempre um custo...

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    1. Entretanto os do costume que vão pagando.
      Não seja cínico/a. 705 euros por dia para que meia dúzia possam andar de pópó? Fica a quanto cada passageiro? Isto só mesmo em Tomar, terra de gente apalermada e de autarcas de vistas curtas.

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  4. O nível do debate é bem demonstrativo da (in)cultura política no concelho.
    Se eu comprar um pão por um Euro, não tenho um Euro de prejuízo. Aquele valor não é prejuízo é o preço do pão que eu comprei.
    Se alguém (uma autarquia, por exemplo) me quiser subsidiar o pão (já falta pouco para eu precisar mesmo) em 50 cêntimos, também não tem prejuízo. Aqueles cinquenta cêntimos serão o custo do benefício social que decidiram atribuir-me.
    A questão coloca-se, portanto, em termos de política autárquica: deve, ou não, a autarquia subsidiar o pão?
    Com os transportes é a mesmíssima coisa.
    Para onde, e com que critérios, devem ser canalizados os recursos autárquicos? Tanto aqueles que vêm indefinidamente do OGE, como aqueles que nos são sacados por termos o azar de estar por cá.
    Os transportes urbanos, por exímios que sejam não têm que dar lucro nem prejuízo. Têm um custo que nós todos devemos democraticamente suportar.
    Porque esta terra, sendo pequenina (não se compara a Ourém, ó parvalhão), não deixa de ser muito espaçada. Um estudante que venha de comboio para o Politécnico… Uma senhora idosa que queira ir ao Pingo Doce… Um desempregado que queira visitar o Convento…
    Um sistema de transportes públicos, o mais gratuito possível, é um capital fundamental para o bem-estar e o gosto de viver nesta medíocre terrinha.
    A questão, a ser bem colocada, situa-se a outro nível. Quem bens ou serviços é que a autarquia deve, em justiça, promover e pagar à população que é suposto servir?
    Torrar dinheiro em festas e festinhas, substituindo-se à população (cada vez mais inexistente) numa política do mau-gosto?
    Sacar o máximo de dinheiro que for possível em taxas e taxinhas, punindo quem quer construir um alpendre ou montar uma empresa, para dar empregos com fartura aos seus “dependentes”? (Tomar é dos concelhos com menos habitantes por funcionário camarário).
    Punir a liberdade de circulação e de estacionamento com parquímetros?
    A questão que se coloca, em suma, reporta-se à política de saque e alocação de recursos. Que valores e que critérios norteiam esta medíocre edilidade?
    Pagar viagens a vereadoras e intelectuais de serviço?
    E a “oposição”? Existe? E, caso pensa que existe, pensa alguma coisa sobre isto?

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    1. V.Exa. acha que tem os 5 salamins bem medidos? Olhe que é bem capaz de estar enganado. Terá alguma coerência começar por se queixar do nível do debate, para logo mais abaixo, em pleno texto que se pretende sábio, atirar com um ( ) "não se compara a Ourém, ó parvalhão)?
      Sendo verdade que o comentário está bem redigido (embora com alguns erros de vária índole), e contém posições de protesto que também partilho, juro que ainda não percebi duas coisas básicas: 1 - O que impede a comparação de Tomar com Ourém, ou com qualquer outra cidade média do país? 2 - Quem lhe disse que uma parte dos recursos camarários "vêm indefinidamente do OGE"? Está enganado, criatura. Só cá chega uma % daquilo que antes o Estado aqui cobra via IRS, IRC... E como cada vez cobra menos, essa dos transportes gratuitos cheira demasiado a esquerdalho encapotado. Ou entretanto arrependido?

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  5. A solução é apurar todas as atividades fornecidas pela CM. Exemplos; as piscinas dão lucro? se não derem fecham-se, a biblioteca, dá lucro? se não der fecha-se, se as supostas entradas na sinagoga, não cobrirem os custos, feche-se a mesma. Já com os parques de estacionamento pagos, como dão lucro, incremente-se a sua implementação e expansão.

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    1. Este seu texto leva a pensar que o respectivo autor confunde a beira da estrada coma Estrada da Beira, bexigas de porco com lampiões eléctricos e excrementos humanos com banha de cheiro. Exemplos:A piscina tem algum inconveniente para os seus frequentadores? Nadar faz mal à saúde? A biblioteca polui?
      Tenha mas é juízo nessa mona!

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    2. Credo, a criatura abespinhou-se. Querem lá ver que andar de transportes faz mal à saúde ou causa inconvenientes aos seus utilizadores? (possivelmente, nem carro possui, só para poder andar a pé). A utilização de transportes públicos, contribuí para a circulação de menos viaturas privadas, logo, menos puluição. Se não aceita/compreende o que é o estado social, paciência!!!

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  6. Há um erro de base neste raciocínio- os impostos pagam na totalidade ou em parte os serviços públicos. Serviço público é algo que a sociedade entende dever garantir a todos cidadãos que o necessitem tendo ou não possibilidade de o pagar. A polícia dá prejuizo. Os tribunais e as prisões dão prejuizo. As escolas também. Do serviço nacional de saúde nem se fala. Em períodos de forte recessão, até pagar reformas é um prejuízo. Os transportes públicos normalmente dão prejuízo, salvo em zonas superpovoadas com exclusividade de serviço e outras benesses. Para a redução da poluição nas cidades um dos incentivos é o uso de transporte público.

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  7. Vou responder ao “Anónimo 8 de novembro de 2018 às 18:15”

    Tem Vossa Excelência muita razão. Eu não devia ter usado a palavra “parvalhão”. Peço desculpa.
    É que isso tende a colocar o debate a um nível – em que você, aliás, parece navegar muito bem (essa dos “os 5 salamins bem medidos” é bem expressiva) – nível esse que não bem o meu, convenhamos. Desculpe lá.
    E eu, “criatura” “esquerdalha encapotada ou arrependida”, vou explicar-lhe então:
    1º - Só o facto de mencionar Ourém já é comparar com Ourém. E podia ser outra cidade ou vila qualquer. Quando referi Tomar referi também a extensão da cidade: do convento ao Politécnico, do Pingo Doce à Estação de comboios. Ora, não é o nº de habitantes do burgo que está em causa. É a extensão territorial. E Ourém, convenhamos, é uma rua. Se tivessem lá um autocarrozinho, o destino via-se da origem.
    2º quanto ao “indefinidamente do OGE”. Ó senhor/a: leia o que lá está, o que eu efectivamente escrevi. Indefinidamente quer dizer sem ser definido não é sem ter fim. Consegue perceber a diferença?
    É que o principal problema da gestão da coisa pública (do nosso dinheiro) é que se perde o rasto ao dinheiro. eu sou espoliado por impostos, taxas e taxinhas e não sou considerado no destino desse mesmo dinheiro.
    Eu dou-lhe um exemplo: se quando a câmara despeja dinheiro a construir um parqueamento lhe fosse aplicada a conta, a si munícipe, independentemente de usar ou não, ou de ter ou não ter carro, você gostaria de pagar?
    Agora se eu sou esquerdalho ou neoliberal… bom, vossa excelência tem aí com que entreter.

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    1. Vossemecê opina então que Ourém, (com 42 mil eleitores, contra 34 mil em Tomar e um orcamento para 2019 de 42 milhões de euros, para só 34 milhões em Tomar), é apenas uma rua. Curioso ponto de vista. Que entronca na usual sobranceria daqueles tomarenses que, contra todas as evidências, insistem em considerar a sua terrinha como o farol cultural e económico da região. Ja foi!
      Quando tiver vagar, pegue no seu carrito, se tiver, e vá até Ourém. Estacione algures cá em baixo e depois tente fazer a pé o percurso entre o cemitério velho, lá em cima, próximo da colegiada, e o novo, na estrada para a Freixianda. Via ver que muda logo de opinião sobre a rua única.

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    2. A cidade de Ourem, apesar do concelho ter mais habitantes, tem 66% da população da cidade de tomar.

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    3. Só 66% veja bem! E onde foi você pescar tal truta? É costume indicar a fonte, sabe? Mesmo assim, a ser verídico aquilo que indica, Ourém-cidade tem 25.650 eleitores e não tem transportes urbanos. Tomar e os seus 34 mil eleitores EM TODO O CONCELHO devem ter transportes urbanos SÓ NA CIDADE porquê? São gente mais fina que os oureenses?

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    4. Dados oficiais (que poderá consultar aqui: www.eleicoes.mai.gov.pt/autarquicas217#) indicam com efeito que as duas freguesias urbanas de Tomar tinham em 2017 15.479 eleitores, e as duas freguesias urbanas de Ourém contavam 10.732 eleitores inscritos. Os tais 66% que citou.
      Pergunto e assino por baixo: Uma diferença de 4.747 eleitores, favorável a Tomar, justificará um custo anual com transportes urbanos da ordem dos 300 mil euros? Ou será também por isso que em Ourém o recibo da água é menos salgado?

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    5. Poderia entao dizer qual a diferença de populaçao urbana que justificaria o gasto de 1% do orçamento?

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    6. A resposta é óbvia por uma questão de equidade, 1% que pague impostos, além dos bilhetes. Ou seja 2%, posto que metade da população está isenta de IRS. O que nos daria, no caso de Tomar, 680 eleitores/utilizadores diários. Agora faça favor de consultar os dados da autarquia e diga-nos qual é nesta altura a real frequência diária dos TUT, para ter uma ideia mais precisa do desastre que andamos a pagar.

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  8. O debate nas redes sociais é sempre muito semelhante: se gosto da presidente da camara gosto de tudo o que ela faz. Se nao gosto digo mal de tudo. Se me for indiferente defendo os meus interesses:se ando de autocarro acho que aí se deve investir, se ando de carro, acho que faz bem aos outros andar a pe!

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    1. E estava à espera de quê? Se o pessoal nem tem sabido escolher os candidatos...

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  9. Apesar de eu não ter coragem para isso - não estou para me ver enlameado nestes debates - só posso admirar e prestar a minha homenagem ao António Rebelo.
    A nossa cultura comunicacional está de facto a um nível pré-histórico.
    Quando não percebem, insultam.
    Quando vêem diferente insultam.

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    1. Agradeço o seu amável e lisonjeiro comentário. Na verdade também não tenho coragem. Limito-me a não ser medroso, porque perdi o medo durante a guerra em Angola, nos idos de 60 do século passado. Se não morri por lá, agora ia ter medo de quê ou de quem?
      Aos que procuram enlamear-me, afirmando nomeadamente que sou sempre do contra, direi que tal não é verdade: Não sou contra a presidente, mas a favor de outras opções políticas. Não sou contra a Festa dos Tabuleiros, mas a favor dos Tabuleiros com entradas pagas. Não sou contra as obras da Várzea grande, mas a favor de um parque subterrâneo naquele magnifíco espaço. Não sou, enfim, contra os TUT, sou contra os evitáveis prejuízos que provocam, para servir menos de 500 pessoas, sempre as mesmas, num universo de 34 mil.

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    2. Essa das 500 pessoas, sempre as mesmas, parece aquela da presidente, que eram só 30 carros na Várzea Grande. A opinião de que dá prejuizo é válida, mas os TUT foram uma escolha politica implementada pelo PSD e continuada pelo PS. Nem todos tem boas reformas ou capacidade gosto de andar a pé à chuva ou ao sol.

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    3. Se fossem mais de 500, o prejuízo não seria de tal monta.
      Já viu algum TUT com mais de 5 pessoas? Eu não, e vejo muitos todos os dias, quando aí estou.
      Não misture reformas, capacidades e gostos, com problemas de mera gestão rigorosa dos dinheiros públicos, pouco importando quem teve a dispendiosa ideia dos TUT, só porque o Estado financiou os veículos.
      Agora que os mesmos estão em fim de vida, quem vai pagar os novos?

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