quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Câmara define verba de 300 mil euros para a Festa dos Tabuleiros

Estão previstos 300 mil euros para a Festa dos Tabuleiros, nas grandes opções do plano e orçamento da câmara de Tomar para 2019.

Segundo a autarquia, este reforço de verbas vai “no sentido em que todos os tomarenses desejam que a sua Grande Festa constitua um motivo de orgulho para o nosso Concelho”, lê-se no documento.
Para a organização da festa a realizar em julho de 2019, a câmara prevê uma transferência direta de 200 mil euros. Depois estão previstos mais 90 mil euros para “outros apoios em serviços” e mais 10 mil euros para “outros apoios em bens”.

11 comentários:

  1. Mas isto não era uma festa do Povo?
    Experimentem não despejar para lá dinheiro, ou deixar de por o desempregados do centro de emprego a fazer flores em regime de trabalhos forçados (se não tiram-lhes o subsídio) e vão ver para onde é que vai a festa.
    Esta, e mais aquela coisa nova com tanta tradição que chamam festa templária... não tarda nada têm de contratar empresas de figurantes.
    E bem vistas as coisas até era capaz de ficar melhor.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Conhecido Velho do Restelo... Diga lá então que ideias o Senhor tem? Ou é só dizer mal por dizer...

      Eliminar
    2. Afinal saiu-lhe o tiro pela culatra, ou seja para trás, porque ignoro se você saberá o que é uma culatra e para que serve.
      O velho dito do Restelo não é quem a sua pobre cabeça julga.

      Eliminar
    3. Este "Conhecido Velho do Restelo" aplica-se em em Tomar, infelizmente, a muito mais do que só uma personagem, pelo que no disparo foi utilizada uma bucha de dispersão, e assim os chumbos acertaram em muita "boa gente". Quanto a si penso é que o seu tiro de resposta lhe saiu pela cloaca.

      Eliminar
    4. Por mero acaso, errou apenas por alguns centímetros. O meu comentário não podia sair por um órgão que não tenho, de modo que este agora sai pelo anus e de forma gasosa, por me parecer que é o que você está mesmo a pedir.

      Eliminar
  2. Não há dinheiro para modernizar a rede de esgotos em parte do centro histórico. Não há dinheiro para modernizar a rede de distribuição de água em parte do centro histórico, sendo que a actual data de 1937, tem roturas frequentes e canalizações de amianto, proibido na União Europeia por ser provadamente cancerígeno. Não há dinheiro para aliviar fiscalmente os tomarenses. Não há dinheiro para fazer o parque de estacionamento subterrâneo na Várzea Grande.
    Mas para passeatas e festas à borla sempre se vai arranjando.
    É capaz de ser uma boa gestão. Pelo menos até agora tem agradado aos tomarenses. A mim não me parece, mas pode ser da idade.
    Quanto à Festa dos Tabuleiros, podia-se ganhar meio milhão com relativa facilidade e algum trabalho, mas se os eleitos e as chamadas forças vivas concelhias preferem assim, só tenho pena de muito provavelmente já cá não estar, quando for o funeral de tal estado de coisas. Porque não há bem que sempre dure, nem mal que não se acabe.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acho muito curioso os seus comentários que costumo ler atentamente, recordo-me que por altura das ultimas eleições autárquicas manifestou intenção de votar na Anabela Freitas...estranho tendo em conta os seus comentários, está arrependido?

      Eliminar
    2. Conforme já escrevi neste blogue, votei PS-Anabela Freitas em 2017 e não posso escrever que estou arrependido. Sucede apenas que o facto de ter votado como votei não me impede de continuar a dizer aquilo que penso. Assumo portanto que tenho sérias divergências quanto às opções políticas da presente maioria autárquica. E daí?
      Está no seu direito ao escrever "Acho muito curioso", mas permitirá decerto que discorde. Não se trata de uma curiosidade, mas de simples coerência com aquilo em que continuo a acreditar, apesar de tudo.

      Eliminar
  3. Plenamente de acordo com o Profº Rebelo.
    Fechar as ruas por onde passa o cortejo e cobrar 1€ por pessoa, sendo que até aos 12 anos seria gratuito, as pessoas continuariam a vir e o municipio não gastava dinheiro que tanto é preciso para outras coisas(Substituição das condutas de agua na parte velha da cidade é um bom exemplo).
    É muito fácil fazer festas com o dinheiro de outros, como se costuma dizer em bom português é "caído do céu"...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Se é assim tão fácil, porque não se propõem a organizar a mesma e ficam só por conversa nas redes sociais.

      Eliminar
    2. Ora aqui temos o/a habitual simplório/a de serviço! Pensa que descobriu a pólvora?
      Se ainda ninguém apresentou uma proposta para organizar a Festa dos Tabuleiros foi simplesment por se saber de antemão que a autarquia (esta, as anteriores e as seguintes) nunca abrirá mão dela. O penacho é indispensável para o brilho do cargo e respectiva reeleição.
      Imagine que privados conseguiam fazer a festa e obter lucros. Com que cara ficavam os nossos pastores políticos e respectivos lambe-botas?
      Porque será que, quando o Carlos Carvalheiro, do Fatias de Cá, se pré-candidatou a mordomo, desencadeou logo uma união sagrada de botas de elástico contra ele?

      Eliminar