Seja pelas circunstâncias trágicas em que ocorreu, por razões culturais ou por outro motivo que o autor destas linhas desconhece, a verdade é que o velório de um elemento da etnia cigana que o município premiara recentemente com a troca de uma barraca no Flecheiro por uma casa no Bairro 1º de Maio, levou a uma imensa romaria à cidade nabantina.
E a cidade mostrou-se, uma vez mais, à altura de receber bem aqueles que nos visitam, ainda que no presente caso, por razões que se lamentam profundamente.
Como se sabe, desde que o PS assumiu os destinos do concelho, Tomar tornou-se num exemplo de discriminação positiva à etnia cigana e nesse sentido, é bom ir acompanhando, por exemplo auscultando a comunidade escolar, como estão a reagir as crianças - sempre mais receptivas à mudança - a esse projecto de integração desenvolvido por Anabela Freitas, Hugo Cristóvão e seus pares.
Depois, há também estes momentos de maior concentração de elementos que servem para perceber se o sentido em que estamos a caminhar é o a da agregação ou segregação.
Bom, a conclusão será do leitor, sendo que de acordo com os relatos, por exemplo, durante o último velório, houve estabelecimentos comerciais que decidiram encerrar por não se sentirem à altura de receber tão educados cidadãos e houve mesmo um comerciante que requisitou polícia para a porta não fosse alguém incomodar as senhoras e senhores de etnia cigana, enquanto estes, pacientemente aguardavam a sua vez para serem atendidos... e pagar.
Mas não se pense que foi só a iniciativa privada a dar passos no sentido de bem receber, por exemplo logo no hospital, enquanto o corpo estava no serviço de medicina legal, desde o parque de estacionamento até a zonas normalmente de acesso reservado, foram criadas novas regras exclusivas da etnia cigana, assim como na casa mortuária que ao contrário do que já foi recusado a muitas famílias, desta feita ficou aberta toda a noite...
Certo rumo no Tomar
Eles podem tudo... Como sempre, são donos desta cidade, fazem o que lhes apetece, roubam, ofendem, fazem festas que duram dias e não deixam as pessoas que trabalham descansar - pois ao contrário deles, não recebem milhares em rendimentos - e ainda tornam áreas reservadas em propriedades privadas, apropriam-se de coisas e lugares alheios, quebram todo o tipo de regras, como o horário de funcionamento da casa mortuária...
ResponderEliminarSó tenho pena que muitos dos que lerão esta opinião não vão conseguir entender o sarcasmo da mesma e vão entender que estas criticas são positivas.
Gostava que o autor do texto morasse pelo menos 1 mês ao lado de um bairro onde eles vivem.....o proximo texto já não seria assim...
ResponderEliminarLá está... não entendeu!!!
ResponderEliminarUm suicídio é sempre uma tragédia. Por isso acho que este artigo e alguns comentarios acerca da notícia da morte deste homem revelam um grande ódio racista.
ResponderEliminarUm suicídio é sempre trágico, tal como qualquer morte. E todas as pessoas que morrem, têm direito a que a família chore por eles, mas a família não tem direito a espalhar lixo por todo o lado, a roubar por onde passa e a provocar confusão já que sabe que todos os temem. As minorias não podem obrigar a alterar a vida das maiorias, aliás, ninguém pode. Mas em Tomar ganharam força, pois é do conhecimento de toda a população que pessoas com carros topo de gama e que provocam mal estar, vão ter casas novas e quase de graça, enquanto há pobres "verdadeiros" que o Município não quer saber. E nisto, não há racismo?!
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