No passeio decorrem os trabalhos de montagem de novos ecopontos mas os perigos espreitam para quem circula a pé por ali.
Paulo Santos, advogado invisual de Tomar, ao atravessar a Alameda na passadeira deparou-se com um camião, com o motor a trabalhar, viatura que estava estacionada em cima da passadeira.
Não havia qualquer controlo de trânsito, nem qualquer sinalização da obra.
Temendo o perigo, Paulo esperou no passeio que o camião saísse da passadeira para poder prosseguir o seu trajeto em segurança. Até chegou a pensar que se tratava de um autocarro, mas estranhou estar ali parado e nunca mais sair do local. Gritou para o pessoal da obra para ver se alguém o via mas ninguém respondeu.
Mais de cinco minutos depois, foi um amigo que chegou de carro, parou e ajudou Paulo a atravessar a passadeira contornando o camião.
Revoltado com a falta de segurança na obra e o desprezo com que os peões são tratados, Paulo não deixou de manifestar a sua indignação perante o pessoal da obra.
“É uma vergonha. Têm de respeitar as pessoas”, desabafa.
Uma situação lamentável que acabou por correr bem!
ResponderEliminarCabe á câmara a coordenação e controlo de segurança de obras no espaço público. Desde que há uns 3 anos vi uma vaga baía metalica posicionada ao COMPRIDO na ponte nova para sinalizar um buraco, está era uma tremenda armadilha, pois o pouco que se conseguia estando bem atento era um único tubo de 1,2m de altura com 3cm de diametro no meio da faixa de rodagem!
Acredito que sentado na câmara estara um diplomado nesta area, mas mais importante é dar formação aos funcionários que são quem anda no terreno em segurança rodoviária e viabilidade para que saibam como sinalizar obras, desvios,cortes. De estrada etc...
E a Autoridade para as Condições de Trabalho funciona do outro lado da estrada.
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