Vinha ali pela Ponte Nova, atravessando uma das postas do que resta da Feira de Santa Iria, quando reparei numa barraca instalada no ângulo sudeste: Áurea das farturas. Veio-me então à ideia que também já tivemos, sucessivamente, o Paiva das farturas, o Corvelo das angústias, o Carrão das desgraças e a Anabela das promessas. Estamos agora na fase da Anabela das asneiras. Tudo produtos dos eleitores do costume, capazes de confundirem uma chávena de pequeno almoço com um penico de faiança.
Agastados com as críticas à senhora, que magoam ainda mais por serem justas, os seus apaniguados, tudo indica que cada vez menos, descarregam no Tomar na Rede, para eles a origem de todos os males, porque só critica, segundo acusam.
Estão enganados, claro. Prova disso é este excerto da página 10 d'O Mirante de hoje, sobre a prodigiosa imaginação nabantina:
Ou este outro naco de prosa, da página 2 do Cidade de Tomar com a data de amanhã:
Se bem entendi, dos cerca de 230 ciganos recenseados, a Câmara já conseguiu realojar 345, o que corresponde aos anunciados 150%. E mesmo assim ainda restam 115 a aguardar uma casinha. Ah valentes!
Deve de ser do destino nabantino e dos eleitores do costume...
Templário vesgo
Na sabedoria popular diz-se quem não quer ser lobo não veste a pele.Há um certo agastamento devido às muitas críticas e falta de elogios. Os autarcas são como as árvores de fruto: as árvores de fruto são conhecidos pelos frutos que dão e os gestores autárquicos pelas obras que tem feito em prol do concelho. Mercado abastecedor feito numa parte do estacionamento de uma avenida o mercado semanal foi transformado em manta de retalhos, prejudicando vendedores e utilizadores dos mesmos, parques de estacionamento transformados em parte de mercado e parte de feira.Assim, não se percebe nem se entende tal agastamento.
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