sábado, 14 de julho de 2018

Trabalhadores da fábrica de papel do Prado reúnem em plenário

Cerca de um ano depois do encerramento da fábrica de papel do Prado em Tomar, os trabalhadores reuniram em plenário no dia 13 de julho no refeitório da fábrica.

O objetivo era tentar fazer o ponto da situação do processo de insolvência uma vez que, segundo José Fonseca, representante dos trabalhadores, a informação que vão recolhendo é escassa e não oficial.
Por isso, a ideia era ouvir da boca dos advogados Carlos Tomé e Manuel Carlos, representantes dos trabalhadores, em que ponto se encontra o processo de insolvência, quais as perspetivas de venda da empresa Prado Karton e para quando está previsto receberem as indemnizações a que têm direito.
A fábrica de papel do Prado, em Tomar, parou de laborar no dia 30 de junho de 2017. Em janeiro desse ano saíram cerca de 30 trabalhadores e, quando foi encerrada a empresa, ficaram no desemprego cerca de mais 70.
Pelo que apurámos, o impasse no processo resulta da necessidade de uma segunda avaliação do património da empresa para que possa ser alienado na globalidade, em leilão.
Pelo menos um empresário espanhol já demonstrou interesse na compra da fábrica do Prado.

4 comentários:

  1. Os meus pêsames aos trabalhadores da fábrica do Prado. Digo isto por causa do advogado Carlos Tomé que os representa. E mais digo o que digo porque no caso da Platex desapareceu ao fim de 3 ou 4 reuniões plenárias dos trabalhadores e nem no Tribunal de Comércio em Lisboa compareceu nas várias assembleias de credores que lá se realizaram, onde sei que os trabalhadores, com ordenados em atraso, estavam obviamente constituídos como credores.
    O sujeito é dos Riachos, é da intersindical e é um "artista".

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  2. E vão dois artistas contado com o representante dos trabalhadores

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  3. Realmente a postura do Sr Dr Carlos Tomé foi de indelicadeza enorme perante os seus representados e explica de alguma forma o fraco associativismo sindical, temos no entanto de enaltecer a postua do Sr Dr Manuel Carlos que perante colaboradores que não representava não se esaudou em esclarecer.
    Quanto ao resto os abutres a seu tempo aparecerão se o Sr Gestor de Insolvência assim o permitir já que a comissão de credores pelo andar da carroça pouco poderão fazer?

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