A mais recente atividade da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, em Tomar, é a capoeira, uma modalidade com origem no Brasil que mistura dança, artes marciais, cultura popular e música.
Estão abertas as inscrições.
Eu, quando era pequenino e vivia com os meus pais, lembro-me que tinhamos umas capoeiras onde criávamos frangos e coelhos. Lembro-me de limpar todos os dias, depois das aulas, o esterco das galinhas, e quanto aos coelhos, tirávamo-los todos do redil, e era eu mesmo que estava encarregado da limpeza dsesse espaço. Essa limpeza era mais complicada por causa da célebre doença das "batatas nos olhos" que dizimava coelheiras inteiras por todo o lado. Mas eu lavava o chão da coelheira com água, depois secava com um esfregão grande, lavava por debaixo da coelheira com água a que juntava creolina, e no tecto da coelheira pendurava pequenos sacos feitos com restos das meias de vidro da minha mãe com 2 ou três bolas de4 naftalina, por causa do mosquito. Nunca tivemos quebras do efectivo. Isto passou-se há 50 anos, sem curso nenhum, apenas com aquilo que a intuição recomendava. Sinais dos tempos, agora até estou comovido até às lágrimas com o preocupação da câmara em ensinar as pessoas a tratar da capoeira. Tudo porque nos tempos modernaços que correm a maioria esmagadora das pessoas deve pensar que os frangos e os coelhos nascem nos sacos de plástico... Bem haja a câmara de Tomar nesta nobre atitude!
Tomar a cidade galinheira!
ResponderEliminarEu, quando era pequenino e vivia com os meus pais, lembro-me que tinhamos umas capoeiras onde criávamos frangos e coelhos. Lembro-me de limpar todos os dias, depois das aulas, o esterco das galinhas, e quanto aos coelhos, tirávamo-los todos do redil, e era eu mesmo que estava encarregado da limpeza dsesse espaço. Essa limpeza era mais complicada por causa da célebre doença das "batatas nos olhos" que dizimava coelheiras inteiras por todo o lado. Mas eu lavava o chão da coelheira com água, depois secava com um esfregão grande, lavava por debaixo da coelheira com água a que juntava creolina, e no tecto da coelheira pendurava pequenos sacos feitos com restos das meias de vidro da minha mãe com 2 ou três bolas de4 naftalina, por causa do mosquito. Nunca tivemos quebras do efectivo. Isto passou-se há 50 anos, sem curso nenhum, apenas com aquilo que a intuição recomendava.
ResponderEliminarSinais dos tempos, agora até estou comovido até às lágrimas com o preocupação da câmara em ensinar as pessoas a tratar da capoeira. Tudo porque nos tempos modernaços que correm a maioria esmagadora das pessoas deve pensar que os frangos e os coelhos nascem nos sacos de plástico...
Bem haja a câmara de Tomar nesta nobre atitude!