Liliana Abreu denunciou o caso no facebook:
“A tristeza do nosso sistema de saúde. Hoje no dia 24 de julho o meu avô deu entrada no centro hospitalar de Tomar (unidade de Tomar do Centro Hospitalar do Médio Tejo) com inchaço abdominal associado a problemas cardíacos, o qual foi transferido pelas 20h para o Hospital de Abrantes.
Um paciente diabético sem comer desde a hora de almoço que iria ser transferido para realizar uma TAC com contraste e deveria ser feito sem comer. Contudo a máquina estava avariada e já se sabia em Tomar da avaria... e o meu avô mesmo se sabendo que não se iria realizar o exame devido à avaria ficou horas sem poder comer num corredor de hospital. Só foi visto por volta das 23h devido à minha insistência pela situação pois doente diabético e sem comer poderia ser grave. Perto das 00:00 foi visto por médicos que aconselharam o seu internamento. Onde? Num corredor com doentes à pinha. Inúmeras doenças e congestionamento no corredor.
Tal como ele, pessoas sem acompanhamento ficam horas num corredor. Sem cuidados.
Depois vão ser tratadas no conforto de outro corredor.
Uma vergonha.”
Eu sei que é triste ficar pelos corredores. Mas, infelizmente, várias vezes, o meu pai, com 84 anos dá entrada nas urgências no Hospital de Abrantes e mesmo ficando no corredor, só tenho bem a dizer de toda a equipa que o atende. Desde os afetos aos cuidados médicos, de enfermagem, de apoio....só tenho a elogiar e a agradecer o profissionalismo e o carinho com que tratam os utentes.
ResponderEliminarOs profissionais fazem o que podem com as condições que têm. Não deixa no entanto de ser desumano tanto para profissionais como para doentes.
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