segunda-feira, 2 de julho de 2018

Câmara aprova proposta para instalação de açude mecânico no Mouchão

Na reunião de câmara de Tomar do dia 25 de junho, o executivo aprovou por unanimidade uma proposta do PSD para que “se estude a possibilidade de instalação de um açude mecânico no rio Nabão junto à roda do Mouchão, mas em que se mantenha o visual tradicional da estacaria”.

Os social-democratas defendem “que se estude uma solução técnica que compatibilize uma melhor gestão do caudal da água com as características tradicionais do açude do Mouchão”.
Uma proposta que surge na sequência dos problemas registados este ano no açude do Mouchão.
“A manutenção do açude do Mouchão, em detrimento da sua desmontagem tradicional e anual, decidida pela atual gestão municipal, não teve os resultados esperados e teve como consequências custos acrescidos devido à rutura do mesmo”, denunciam os eleitos do PSD. Por isso entendem que se deve “avaliar as consequências que essa rutura provocou na estrutura em pedra que suporta o eixo da roda do Mouchão”.

3 comentários:

  1. Do que a Câmara aprova e não aprova, ao que aprova e não pode aprovar.
    Onde se misturam duas ou três considerações sobre o baptizado Centro de Apoio Comunitário e o embuste municipal.

    Que no que diz respeito a assuntos sérios este Executivo Municipal mente, é leviano nas análises e incompetente nas decisões em contraste com ser muito bom em festas, feiras e romarias é do reconhecimento de quem, imparcial e sem interesses de cor, olha a realidade tomarense.
    Vem a reflexão a propósito do CRIME de lesa espaço concelhio que a Câmara deu início com a construção do intitulado Centro de Apoio Comunitário que mais não é que um conjunto de casas abarracadas (modernas) para habitação, nos terrenos junto ao quartel da Guarda Nacional Republicana, terrenos que em Plano Diretor Municipal estão destinados a Equipamento. E Equipamento não são barracas para habitação social…!
    Queiram os cidadãos tomarenses de bem, com ou sem cor política, exercer (como é recorrentemente feito incentivo pelo senhor Vice-Presidente da Câmara) o seu direito de cidadania e a obra terá que parar!
    E a questão não será de semântica como afirmado na Assembleia Municipal pelo dito Vice, mas sim de substância e, em substância, aqueles terrenos não estão administrativamente destinados e aprovados para o que a incompetência, a teimosia do quero, posso e mando, substantivamente lá estão a construir. E não se entra por questões de natureza financeira porque se fossemos por aí, 500 000,00 mil euros gastos em barracas, o que não davam para construir em prédios de habitação (social…)…, por exemplo, no Bairro Primeiro de Maio…!
    Como alguém bem afirmou no órgão máximo municipal, as violações do PDM dão perda de mandato!
    E, se provada a má-fé dos seus autores, os danos materiais causados a terceiros por tal violação serão ressarcidos por inteiro, naturalmente do bolso particular dos seus autores.
    É hora de agir! Tomar merece, não esta gente, mas que se defenda o que ainda tem de bom e que a incompetência aliada à ignorância, que atrevidas, têm vindo a destruir e pelos vistos é para continuar.
    Chame-se, URGENTEMENTE, a IGAL, como referiu o Senhor Vice. Para bem de Tomar, salve-se Tomar.


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    1. Deixe lá, amigo! A senhora presidente tem uma dívida de gratidão em relação aos ciganos de Tomar. Não fosse os votos deles e ela agora estaria como vereadora ou de regresso ao Cntro de Emprego. De qualquer forma esta situação é de alguma maneira um alívio para mim. A Festa dos Tabuleiros não acabará por falta de participantes, pois estou convencido que se for preciso a senhora presidente chama-los-á para integrarem o cortejo. Da mesma forma o Hospital de Tomar nunca será deficitário em sangue. Lá estarão os calós na linha da frente para as necessárias doações de tão vital fluido. Em tudo e mais alguma coisa que a cidade precise e a câmara reclame, lá estarão os actuais habitantes do Flecheiro para colaborarem "pro bono" em favor da cidade que tão bem os acarinha.
      Só tenho pena de pertencer à maioria desfavorecida que para ter casa tem de a pagar á banca com língua de palmo.

      Só para terminar: quer adivinhar, caro concidadão, quem vai pagar a conta da energia e da água dos destinatários de tão nobre iniciativa camarária?

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  2. Executivo "muito bom em festas feiras e romarias"? Olhe que não. Antes pelo contrário. Digamos antes que é muito bom a gastar dinheiro com actividades em que, se fosse competente, o podia ganhar. Mas é excelente na compra de votos e na manipulação dos eleitores, lá isso há que reconhecer.
    E também é eficaz a explorar os munícipes. Em Tomar, qualquer pequeno comerciante paga no mínimo 30 euros mensais pelo fornecimento de água. No Entroncamento esse mesmo serviço fica por 11 euros. Não é ilegal, mas é praticamente um assalto ao bolso do cidadão. E como as festas custam cada vez mais dinheiro, os funcionários querem aumentos, e os cidadãos que pagam IRS são cada vez menos, as coisas só podem piorar. Mas foi nesta gente que os tomarenses votaram e por isso continuam caladinhos.

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