A UAMOC - União dos Amigos dos Monumentos da Ordem de Cristo, organização que teve um papel importante na investigação e divulgação da história da Ordem de Cristo, bem como na recolha de objetos de valor histórico e arqueológico, foi fundada a 15 de maio de 1918, fez agora 100 anos.
Foram fundadores Garcês Teixeira, Vieira Guimarães, José Brak-Lami e Arruda Pereira, entre outros.
“Durante cinquenta anos, esta associação vela e cuida da conservação do monumento (Convento de Cristo e Castelo de Tomar), aí mantendo um museu monográfico, arqueológico e lapidar; os seus membros organizam pela primeira vez a pesquisa documental sobre a Ordem de Cristo e o seu Termo de Thomar, publicando a documentação da sua vida Associativa, Cultural e Científica, através de boletins periódicos: os Anais da UAMOC”, escreve Álvaro José Barbosa, ex-diretor do Convento de Cristo, no texto “habitar o património: o caso do Convento de Cristo”.
O mesmo autor acrescenta que por volta de 1968, a UAMOC “entra em letargia, no seguimento do desaparecimento gradual dos membros mais antigos e na falta de renovação do tecido associativo”.
Mas é inegável o contributo que a UAMOC teve no estudo da história de Tomar. Pena é que o centenário da sua fundação tenha passado despercebido.
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