segunda-feira, 21 de maio de 2018

Tabuleiros e sapatilhas

Vários participantes do cortejo dos tabuleiros na festa do Divino Espírito Santo de Carregueiros, neste domingo, dia 20, iam calçados com sapatilhas.

Eram sobretudo as mulheres que transportavam os tabuleiros que calçavam ténis brancos ou sabrinas.
Também a nível do vestuário houve aspetos que fugiam à tradição e ao rigor etnográfico que se impõe.
Sendo certo que os sapatos de couro não são os mais confortáveis para percorrer os quilómetros do cortejo, o uso de sapatilhas e sabrinas choca com a tradição e destoa no cenário.
Os mais puristas vão mais longe e defendem que mulheres e homens com tatuagens ou piercings não devem participar nos cortejos de tabuleiros seja em Carregueiros ou em Tomar.

Fotos do cortejo aqui

10 comentários:

  1. A tradição já não é o que era ahah

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  2. Se as pessoas que tanto criticam, colaborarem com as pessoas que não querem que esta tradição acabe faziam melhor figura.

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  3. os jovens já se afastam de algumas tradições, que com tantas coisas se assim for grande parte dos jovens deixa de poder participar é isso???

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  4. O que conta é o sentimento

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    1. Sem dúvida!
      Por isso, deviam ir completamente nus, livres de preconceito, de diferenciação social, todos como vieram ao mundo, cheios de sentimento.

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  5. Caríssimos,
    Artigo no mínimo desagradável!
    A irmandade do divino espírito Santo de Carregueiros agradece a lembrança, ainda que por razões menos boas!
    Fica o apelo ao Tomar na Rede para que para o ano forneça o calçado adequado, uma vez que, tanto as sabrinas como as carneiras com solas de borracha, não eram certamente o calçado da época!
    Em Carregueiros, local de origem da tão afamada festa de Tomar, quase não existem voluntários para carregar os tabuleiros, quanto mais exigir aos poucos que participam, anualmente, "pormenores de peça"!
    Lamento a falta de apoio, de alguns órgãos de comunicação social local, à festa que originou a grande festa de Tomar, arriscam a morte de uma tradição secular sem igual!
    Desconfio que os tabuleiros fossem, em tempos, ornamentados com flores naturais (como são em Carregueiros) mas compreendo que, com a dimensão que a festa de Tomar atingiu, se torne insustentável ormamentação ser elaborada com flores naturais.
    Assim como, todos coomprendem (excepto os mais puristas 'TomarnaRede') que seja difícil exigir tanto a pessoas com tão pouco, que tudo dão, graciosamente, para que a tradição não morra!
    Viva a Festa, viva Carregueiros, viva Tomar!
    João Évora

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  6. Diversas opiniões. Segundo sei existem cada vez mais jovens interessados em participar nesta tradição, mas não compreendo o porque de o fazerem de sapatilhas? Participei na festa dos tabuleiros de sapatos de carneira são de pele e a sola é de borracha a desculpa de não serem confortáveis, muito pelo contrario foram concebidos para isso mesmos, visto que há pessoas que os usam no seu dia-a-dia. Estes sapatos fazem sim parte da tradição e o seu orçamento não é comparável ao das flores naturais à muito não utilizadas. Dou o exemplo da Freguesia Serra-Junceira que deu apoio a todos os que participaram na festa para levarem sapatos de carneira, para serem todos iguais e cumprirem a tradição.
    Apesar de jovens devem sim cumprir a tradição e não vejo o motivo para não sermos puristas.
    É mais uma opinião
    Liliana Nunes, 24 anos

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  7. Para alguns iluminados, as mulheres dos ranchos folclóricos até podem dançar com sapatilhas e já leggings para ser mais confortável. Oh pa, pensem um bocadinho e vejam que é possivel conciliar a tradição com o conforto. Agora, ténis, francamente... Dahhhh

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  8. Punk bimbo (blusao de cabesal e calca de fazenda).

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  9. Para a festa dos tabuleiros em Tomar todo o mundo vai fazer-se de bonito.
    Mas para a festa original em carregueiros, que existe todos os anos, quem participa é maior parte da freguesia...
    E onde está o resto do pessoal que custuma participar em Tomar?
    Critiquem menos, e ajudem mais.
    Se o problema da sociedade fosse as sapatilhas e as sabrinas estavamos todos muito bem.

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