sábado, 5 de maio de 2018

Lurdes Ferromau Fernandes eleita presidente do PSD Tomar

Foram bastante participadas as eleições no PSD de Tomar e distrital neste sábado, dia 5. Dos 305 militantes com capacidade de voto, participaram 229.

A lista de Lurdes Ferromau Fernandes obteve 117 votos, enquanto a lista de António Lourenço dos Santos ficou-se pelos 105 votos. Houve ainda cinco votos em branco e dois nulos.
A nível distrital, João Moura venceu com cerca de 60 votos de diferença em relação à lista do atual líder, Nuno Serra.

4 comentários:

  1. A TODOS OS MILITANTES


    Se alguém ainda duvidava e pergunta se o sonho de Francisco Sá Carneiro e dos nossos fundadores continuava vivo, o ato eleitoral de ontem foi a resposta.

    As filas que se chegaram a formar, como já há muito não se via, militantes que á muito não se viam e outros pela primeira vez, acharam que desta vez tinha que ser diferente e que a sua livre escolha faria a diferença.

    Foi a resposta dada por jovens, autarcas, dirigentes e ex. dirigentes, autarcas e por simples militantes de base ou por militantes mais ativos ou com maior visibilidade.

    Militantes que transmitiram ao partido e ao concelho uma mensagem de esperança, e uma lição de civismo e de militância.

    Demorou algum tempo para chegar, mas este dia, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou ao PSD/Tomar.

    Estamos todos gratos aos jovens e menos jovens que fizeram campanha com o coração e que foram porta-voz dos anseios e desejos dos nossos militantes.

    À melhor equipa de campanha dos últimos tempos. Vocês tornaram isto realidade e estamos eternamente gratos pelo que sacrificaram para o conseguir.

    Não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória.

    Ela pertence a todos os militantes, sem excepção de quem quer que seja.

    A nossa campanha não foi idealizada nos salões do poder nem em grandes jantares, começou no país real, nos lugares, nas aldeia e na cidade, entre as pessoas a quem queremos levar esperança num partido mais forte e num concelho mais próspero.

    Ganhou a força dos jovens que negaram o mito da apatia da sua geração.

    Ganhou a força dos militantes menos jovens que em alguns momentos perderam a esperança.

    Esta é a vitória de todos nós, a vitória do PSD.

    Enquanto comemoramos, sabemos que lá fora estão muitas dificuldades, faremos delas um desafio e uma oportunidade.

    São as maiores dos últimos tempos – um partido na oposição, uma forte crise económica, e um concelho sem dirigentes sem políticas e sem projetos capazes de captar e fixar os jovens, embrião e condição primeira para ganhar o desafio que considero o maior e mais difícil – a inversão da diminuição demográfica do concelho, sem o qual não daremos o salto necessário para o progresso.

    O caminho pela frente será longo.

    A subida será íngreme.

    Pode ser que não o consigamos num ano nem num mandato, apenas prometemos trabalho e empenho, com étca e lealdade aos valores da social democracia.

    Haverá percalços e passos em falso, nem todos estarão de acordo com cada proposta apresentada e não resolveremos todos os problemas.

    Mas, sempre seremos sinceros com todos, os militantes serão ouvidos, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, será vos pedido que participem.

    O que foi semeado há meses em pleno inverno floriu nesta primavera, veremos os frutos.

    Esta vitória em si não é um fim. É só a oportunidade para que façamos a mudança.

    Podemos avançar muito.

    Mas há muito mais por fazer.

    Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada.

    Este é o nosso momento.

    Que o espírito templário nos ilumine o caminho.


    O meu sentido bem haja a todos!


    Paulo Mendonça








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  2. Com um bufo a militar bem pode ter de trabalhar e muito. Pobre PSD local.

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  3. Assisti a esta eleição com curiosidade mas sem grande expectativa. O resultado, fosse ele qual fosse, não me surpreenderia. Confirmou-se.
    A minha falta de expectativa e de interesse decorre do que sei dos candidatos, e do partido. (Já fui militante do PSD, para que conste)
    A Lourdes é muito fraca. É uma mulher “de aparelho”, muito administrativa e, ao que consta, “mulher de mão” de uma criatura do mais cinzentão, com provas dadas de nulidade e autoritarismo mais ou menos cobarde, que dá pelo nome de Victor Gil. Se dele nada se conhece em termos de ideias, dela então nem se fala. Mete dó.
    É, no entanto, uma mulher trabalhadora. Pode não ter a mínima ideia do sentido do que faz. Mas mandem-na fazer e ela pensa logo que aquilo é eticamente válido.
    Não será má pessoa, mas a limitação cultural dela já a tem levado a actos bem desprezíveis. Politicamente, tanto podia estar num partido salazarista como num estalinista.
    Quanto ao Lourenço:
    Aparece vindo de um obscuro lugar de secretário de Estado, convencido que, cá pela província, basta apresentar-se como “personalidade” que as passadeiras se desenrolam à sua frente. Não foi assim, está visto.
    Mas se tivesse ganho a coisa iria dar ao mesmo.
    Porque nem um nem, outro foi capaz de gemer uma mínima ideia capaz de mobilizar a a curiosidade dos tomarenses sobre esta coisa.
    No meio disto tudo, a “normalidade” vai continuar.
    E desde a actual vereação, até esta espécie de oposição, os tomarenses têm o que têm.
    Ia para dizer “têm o que merecem”. Mas não tenho a certeza.
    Uma coisa é certa: o capital político disponível parece ser coerente com o declínio deste concelho em franco processo de sub-desenvolvimentação.

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  4. Lido e relido o texto de Paulo Mendonça até parece que estava-mos na festa dos tabuleiros c/ milhares de pessoas a participar e/ou a assistir, quando afinal pouco mais eram de duzentas (200). É preciso ter lata. Pobre PSD.

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