terça-feira, 10 de abril de 2018

Sede do Rancho Folclórico da Peralva: três assaltos em quatro anos

Mais de 5 mil euros é a estimativa de prejuízos na sede do Rancho Folclórico " Os Camponeses" de Peralva, freguesia de Paialvo, Tomar, depois do assalto na noite de 6 para 7 de abril.

Aparelhagem de palco, televisão, máquina de café, microfones, louças e faqueiros de 500 peças, peças do acervo, calçado, lenços e outras peças dos trajes do rancho foram furtados durante a noite depois de serem arrombadas várias portas e janelas.
Este é o terceiro assalto à coletividade nos últimos quatro anos. Mas não são só estas instalações o alvo dos amigos do alheio. A aldeia e a freguesia de Paialvo têm sido palco de vários assaltos fazendo com que os moradores peçam à GNR um reforço do patrulhamento.
Entretanto, o Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Peralva emitiu um comunicado que reproduzimos:

“A sede do Rancho Folclórico " Os Camponeses" de Peralva foi assaltada na noite de 6 para 7 de abril, com milhares de euros de prejuízo.

Incalculáveis são, ainda, os prejuízos causados pelos meliantes. Janelas e  portas exteriores e interiores completamente destruídas a somar aos itens que foram roubados, causaram um rombo de milhares de euros à instituição que tinha acabado de pagar, no final do ano, o empréstimo feito à banca por ocasião das obras e com cuja folga económica  pretendia realizar novos projetos de melhoria às instalações.

Tudo serviu e tudo foi revoltado: televisão, máquina de café,  bebidas, toda a mercearia, sistema de som, botijas do gás, para além de todos os tachos e panelas, terrinas, travessas e talheres, material com o qual o grupo era autosuficiente nos eventos que realiza. Também desapareceu parte do espólio do rancho, sapatos e lembranças.   
     
O alerta foi dado por um vizinho que se apercebeu de uma porta e janela arrombadas e abertas, também a porta principal, apesar de fechada, evidenciava sinais de arrombamento.

Sendo o terceiro assalto que a instituição sofre em quatro anos, soma a muitos que a aldeia e a freguesia têm sofrido nos últimos tempos, reportados e do conhecimento das autoridades, sem que  para isso as mesmas autoridades tomem medidas ou reforcem o patrulhamento.   

Partirá de todos, cidadãos e eleitos locais, a necessidade e a obrigatoriedade,  de reportar e denunciar à autoridade qualquer movimento, barulho ou desacato que exista, sem ter medo de fazer renascer a história do Pedro e do Lobo.

Sendo nos momentos de dificuldade que se encontram os amigos, agradece o Grupo  a prontidão e a presença imediata com palavras de conforto da Senhora Vereadora da Cultura Filipa Fernandes do Senhor Presidente da Junta Amâncio Ribeiro , bem como de todas as Associações que, de imediato, se disponibilizaram para emprestar material, e a todos os anónimos que têm transmitido a sua indignação e solidariedade.

Apesar deste crime, o grupo mantém-se unido,  em torno do sentido de vizinhança e de comunidade que o caracteriza, e, apelando à ajuda de todos, irá manter as atividades programadas para o dia 22, Rota dos 4 Moinhos e VI Encontro de Tocadores de Instrumentos Tradicionais.”

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