sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Quando Américo Tomás visitou Tomar (c/ vídeo)

Estávamos em agosto de 1960, ano de Festa dos Tabuleiros e dos 800 anos de Tomar, festividades integradas nas comemorações henriquinas.

A 14 de agosto desse ano realizou-se o cortejo da Festa dos Tabuleiros com a presença do Almirante Américo Tomás, presidente da República.
Dos arquivos da RTP surgem imagens a preto e branco e sem som dessa visita de Estado repartida por dois dias.
Trata-se de uma reportagem que mostra imagens noturnas do exterior do Convento de Cristo, a comitiva a assistir à representação da "Farsa de Inês Pereira" de Gil Vicente pelo Grupo de Teatro Miguel Leitão e o espetáculo de fogo de artifício.
No dia seguinte a comitiva do Almirante Américo Tomás regressa a Tomar. Nas imagens vê-se a chegada do cortejo presidencial de automóvel pela Corredoura acima. Na tribuna identificam-se: Arnaldo Schulz, ministro do Interior, Quintanilha Dias, Ministro da Marinha, Moreira Baptista, Secretário Nacional de Informação. Segue-se o cortejo dos tabuleiros, com os tradicionais carros de carne, de pão e de vinho. Na tourada de gala participam os cavaleiros João Núncio e Ribeiro Teles, os forcados são liderados por Nuno Salvação Barreto e os espadas são António Santos e José Júlio.







2 comentários:

  1. O filme não vale nada em termos de linguagem narrativa. Os eventos estão de tal forma encavalitados que mesmo quem a eles assistiu tem alguma dificuldade em entender.
    Como documento de uma época tem a sua utilidade. Para os acérrimos defensores da tradição quando se fala em alterar o figurino da Festa dos tabuleiros será importante verem uns tabuleiros não conformes com essa tradição, entre o minuto seis e o minuto sete.
    Convirá também esclarecer que o governo da altura veio quase todo à festa tomarense porque o ministro do interior e o ministro das obras públicas eram de Tomar e o presidente da república de Ferreira do Zêzere.
    Quantas figuras gradas do actual governo são de Tomar?

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  2. O Mario Nogueira. E ja tivemos o Relvas. E temos o Rebelo do governo sombra, que e do PC... Leia-se partido do Contra!

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